Quatro empresas avançam com carregamento rápido de veículos elétricos
Quatro empresas vão apresentar as suas condições para os carregamentos de veículos elétricos nos postos rápidos, cujo pagamento se inicia no próximo dia 01 e que não contemplará o pagamento da contribuição para o audiovisual.
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Auto CEME
Segundo a gestora da rede, Mobi.e, ao utilizarem os atuais 58 postos de carregamento rápido (PCR), os condutores deverão ter um cartão de acesso à rede emitido por um dos Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME) atualmente existentes.
A Mobi.e divulgou que quatro CEME irão apresentar hoje as suas propostas nos seus 'sites', sendo eles EDP Comercial, Galp Power, PRIO.E e GRCAPP.
O cartão de qualquer um dos CEME dará acesso a todos os PCR da rede, seja qual for o operador, assim como possibilita o carregamento normal, cuja utilização é gratuita.
"Para a utilização dos PCR, os utilizadores irão pagar os valores definidos no contrato que estabelecerem com o CEME, o qual tem total autonomia para definir a sua proposta", segundo a Mobi.e, que referiu que a cobrança irá incluir três componentes.
Assim, a fatura levará em conta o serviço do CEME, que inclui custo da energia (energia e tarifas de acesso às redes de energia), o serviço de operação do posto de carregamento, definida pelo operador, e a tarifa da entidade gestora, que "será zero euros nesta fase".
"O custo de um carregamento será igual ao valor que o seu CEME lhe cobra pelo serviço (que inclui a energia), mais o valor do serviço de operação do respetivo posto. Não está previsto o pagamento da CAV (contribuição para o audiovisual), nem da taxa da DGEG - Direção Geral de Energia e Geologia", lê-se na informação disponibilizada pela Mobi.e.
A gestora da rede considerou que com estas mudanças é "dado um passo relevante para a criação de condições que permitam a sua expansão e a sua melhoria da experiência de utilização".
A Mobi.e informou ainda estarem três PCR por atribuir em Lisboa, Maia e Póvoa de Lanhoso.
Em meados de setembro, a Mobi.e tinha informado que os tarifários dos PCR seriam divulgados em "meados de outubro".
O início do pagamento em postos de carregamento rápido (PCR) chegou a estar agendado oficialmente para julho de 2017.
Em junho passado, quando os utilizadores esperavam novidades ainda no verão, o Ministério do Ambiente não deu informações sobre este processo nessa altura, enquanto a Mobi.e dizia que continuava "a trabalhar para que seja o mais rápido possível".
Antes, em fevereiro, o presidente da Mobi.e, Alexandre Videira, explicou que decorria o trabalho para o início do pagamento na rede de PCR (45 kW a 50 kW) até "ao primeiro semestre" e que nos carregamentos normais (3,6 kW a 22 kW) de veículos aconteceriam "mais para o final do ano".
Um mês antes, o secretário de Estado do Ambiente, José Mendes, informava estar a decorrer a "fase final dos testes".
Os PCR possibilitam um carregamento de 80% da bateria em 20 a 30 minutos.
Segundo informação da tutela, quanto aos incentivos à compra de veículos elétricos, houve nos automóveis 1.400 candidaturas recebidas e 83 excluídas, enquanto nos pedidos para motociclos e ciclomotores foram registadas 28 candidaturas e a exclusão de três.
Em nenhuma das tipologias há candidaturas em lista de espera, de acordo com a consulta hoje do portal do fundo ambiental.
"Após atribuição de 1.000 incentivos previstos numa das categorias (automóveis ou motociclos/ciclomotores), as candidaturas remanescentes que tenham sido submetidas nessa categoria passam a estar em lista de espera", refere-se no portal, onde se acrescenta que, "caso não tenha sido atribuído o número máximo de incentivos a uma das categorias anteriores, o valor não atribuído transitará para a outra categoria, sendo o incentivo atribuído às candidaturas elegíveis que estejam em lista de espera".
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