Elétricos? "Aquilo que parecia um nicho de mercado deixou de o ser"
Os carregamentos de carros elétricos nos postos de carregamento da rede pública vão passar a ser todos pagos num prazo inferior a seis meses. O ministro do Ambiente considera que o mercado dos elétricos está em crescimento.
© Global Imagens
Auto carros elétricos
O mercado dos carros elétricos está a crescer e, por isso, o apoio a este mercado também será reforçado, de acordo com a proposta do Orçamento do Estado para 2020 (OE2020). O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, considera que o mercado dos elétricos não é um nicho, mas antes um segmento que está em crescimento.
"Aquilo que parecia um nicho de mercado deixou de o ser. É uma forma de mobilidade crescente, adotada pelos portugueses, apoiada porque há um bem público que é o da redução das emissões", apontou o governante, durante a cerimónia de apresentação dos postos de carregamento da rede pública.
Ao que indicou, em três anos o apoio do Governo ao mercado dos carros elétricos "ascende a 17,6 milhões de euros". Neste valor estão incluídos, por exemplo, os cheques para incentivar os consumidores a comprar carros elétricos, cujo montante global vai aumentar.
"Em 2019 o valor que estava previsto, e que foi todo ele executado, era de três milhões de euros, no OE2020 esse valor passa de três para quatro milhões de euros. Ou seja, no próximo ano vamos poder apoiar a compra de mais 25% do número de veículos que vão entrar em Portugal", adiantou o ministro.
Questionada pelo Notícias ao Minuto, fonte do gabinete de Matos Fernandes referiu que o número de cheques será mais tarde definido por despacho.
No final de agosto, o jornal Público noticiou que já tinham sido atribuídos apoios para a compra de 988 veículos elétricos ao abrigo dos incentivos do Fundo Ambiental, representando uma utilização de 99% das verbas disponíveis, que previam financiar 1.000 candidaturas.
Citando informações prestadas pelo Ministério do Ambiente e da Transição Energética, das 988 candidaturas aprovadas 684 eram de empresas e 304 de particulares.
Só os veículos com um preço máximo de compra de 62.500 euros são elegíveis para estes apoios.
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