Reprogramar a centralina? "Nem sempre se traduz em algo perigoso"
Fique com a dica de quem realmente sabe.
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Auto Mecânico
Fazer uma reprogramação da centralina, as chamadas 'repro', não tem de ser necessariamente algo mau. Pode até nem ter qualquer perigo para o automóvel em questão, como nos disse Bruno Duarte, responsável pela oficina Idanha Car, em Belas.
É certo que vários parâmetros que foram especificados para um modelo em concreto serão alterados, mas se a mudança for realizada por um especialista não irá acarretar nenhum perigo para o seu carro.
"A centralina vem programada em específico para cada automóvel. São rigorosamente testadas e aplicadas por engenheiros, e respeitam várias normas como fiabilidade mecânica e eletrónica dos componentes, bem como as emissões poluentes. Ao reprogramar uma centralina iremos alterar muitas destas características, mas isso nem sempre se traduz em algo errado ou perigoso, desde que seja feito por alguém especializado", explicou-nos Bruno Duarte.
Quais são então os motivos que podem levar à realização de uma reprogramação de centralina?
"A grande maioria das pessoas efetua alterações na centralina para ganhar potência ou mesmo para anular válvulas ‘desnecessárias’ ao funcionamento do automóvel", relata Bruno.
"Muitas vezes são feitas reprogramações porque o custo é inferior ao da substituição das peças avariadas. Ao reprogramar uma centralina também se irá alterar diretamente os gases poluentes emitidos pela viatura", termina.
Não se esqueça é de um pequeno pormenor. Caso opte por realizar uma reprogramação saiba que perderá a garantia, caso ainda a tenha sobre o seu veículo.
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