Como se saíram os portugueses nas 24 Horas de Daytona
Filipe Albuquerque ficou perto da sua 3.ª vitória à geral.
© Getty Images
Auto Daytona
As 24 Horas de Daytona de 2023, mítica prova que abre o Campeonato de Resistência dos EUA, não foram especialmente favoráveis aos pilotos portugueses que participaram na edição deste ano.
Apesar de um lugar no pódio, Filipe Albuquerque queria vencer. O piloto da Wayne Taylor Racing terminou no 2.º lugar da geral que, como o próprio referiu, sabe a pouco. Ainda assim, dados os problemas sentidos no novo LMDh da Acura ARX-06, este resultado acabou por ser o melhor possível.
"Estou triste por não ter conseguido a vitória. Já o ano passado ficámos em segundo e voltamos a repetir o resultado. Faltou muito pouco, é frustrante depois de um esforço desmedido. Merecíamos mais, mas foi uma prova com muitos altos e baixos. Por outro lado estou contente com o que fiz em pista porque dei tudo o que tinha. A pouco mais de 2 horas do final, estávamos na quarta posição e conseguir recuperar duas difíceis posições e ficar a poucos segundos do primeiro deu-me um sentimento de dever cumprido. Mais que isto era impossível, o Acura vencedor estava com o carro perfeito e o nosso não estava com o equilíbrio ideal. Fiz o que pude…", afirmou o português no final da prova.
Também em segundo lugar na classe LMP3 ficou João Barbosa no carro #33 da Sean Creech Motorsport. A equipa dominou grande parte da prova, mas um problema no motor levou a que fosse perdido muito tempo nas boxes. Ainda assim, o carro de João Barbosa conseguiu terminar e segurar um lugar no pódio.
Pior sorte teve Guilherme de Oliveira. O jovem de 18 anos estreou-se num dos maiores palcos do automobilismo nacional, mas não conseguiu terminar a prova.
Ao volante de um Ligier na categoria LMP3, Oliveira foi um dos pilotos em evidência na equipa alemã MRS GT-Racing. Contudo, os problemas mecânicos estragaram a prova da equipa do jovem português quando a corrida ia a cerca de metade da corrida.
"Já tinha referido antes da prova que os LMP3 não são carros pensados para provas de 24 horas, o que implicava muita gestão da mecânica para tentarmos acabar a corrida. O escape simplesmente cedeu e não havia nada a fazer. Tentámos de tudo para ajudar a equipa a colmatar a falta de experiência a este nível, mas as corridas de resistência são mesmo assim. Sempre que tive o carro em condições normais, andámos a discutir os primeiros lugares da categoria e mostrámos maturidade na gestão de circunstâncias muito difíceis. Saio de Daytona com o sentimento de dever cumprido e com uma enorme vontade de regressar", sublinhou Guilherme de Oliveira.
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