57% dos clientes admite recorrer a crédito automóvel para comprar carro
29% dos inquiridos acredita que os veículos serão autónomos antes de 2035. Ao mesmo tempo que 24% considera que esta realidade será possível só depois de 2050
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Auto Automóvel
Na circunstância de adquirir um automóvel, 57% dos inquiridos utilizaria um crédito automóvel, 42% consideraria o pronto pagamento e 10% a opção de leasing (que inclui a possibilidade de compra do carro no fim do contrato), enquanto 8% preferia o renting (aluguer de longa duração, sem possibilidade de compra do veículo no final do contrato).
Estes são dados do Standvirtual que apresenta um estudo em parceria com a Marktest relativo ao mercado automóvel e à perceção do consumidor sobre o momento da compra.
Revela ainda o documento que grande parte dos entrevistados estariam dispostos ainda a contratar online um crédito automóvel (50%), seguindo-se a opção de leasing (7%) e renting (5%). Já 41% dos entrevistados, afirmam que não iria contratar nenhum destes serviços online.
Caso avançassem com um crédito automóvel, 40% dos consumidores recorreria diretamente a um banco, 35% disse ser indiferente e que escolheria a instituição com as melhores condições e 23% iria adquirir este produto financeiro através do concessionário/stand. No geral, ao realizar a compra de um carro, 62% dos condutores teria interesse em contratar simultaneamente um seguro automóvel à mesma entidade, em oposição a 38% dos inquiridos.
“Há mais de 10 ou 15 anos que se fala se o consumidor vai fazer a compra totalmente online, mas a verdade é que mesmo aqui em Portugal a procura e todo o processo de pesquisa acontece na internet. O consumidor está disposto a tomar, praticamente, toda a decisão do carro que quer comprar online, mas depois para fechar o negócio quer falar com alguém e estar lá fisicamente. O papel humano continua a ser muito importante e faz toda a diferença. Quando se trata do financiamento, o crédito automóvel está no topo, no entanto, e surpreendentemente o pronto pagamento está ainda alto, o que pode estar relacionado com algumas poupanças dos clientes dos tempos da pandemia”, menciona Nuno Castel-Branco, Diretor Geral do Standvirtual.
Anautomatização dos veículos no futuro é outra das temáticas abordadas neste estudo, sendo que 30% dos consumidores acredita que os carros serão autónomos apenas depois de 2035 e 24% pensa que esta realidade será viável somente após 2050. Por outro lado, 29% acha que isto já será possível antes de 2035. Alguns condutores admitem mesmo não acreditar que isto seja provável de acontecer (15%).
Existem diferentes formas de comprar um veículo, hoje em dia, quer seja um modelo usado ou novo. De acordo com o estudo, os consumidores que pretendem adquirir um automóvel novo estão dispostos a efetuar os seguintes passos do processo de compra online: procura de marcas e modelos (76%), apreciação dos modelos e decisão de escolha do modelo a comprar (50%), contacto com o vendedor (26%), reserva ou encomenda do veículo (14%) e compra efetiva do automóvel (13%).
A Mercedes-Benz é indicada como a marca de maior confiança pela maior parte dos condutores questionados (35%), com a BMW (28%) e a Renault (23%)a ocupar o segundo e terceiro lugar. Quanto às marcas associadas a uma melhor relação de preço-qualidade, a Renault é a favorita para 36% dos entrevistados. A Peugeot ocupa o segundo lugar na preferência dos entrevistados (27%) e a Dacia o terceiro (18%).
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