Há cerca de seis anos que as aparições de um carro de fórmula em autoestradas da Chéquia são motivo de admiração e de comentários sobre a identidade do seu condutor. O bólide tem uma decoração semelhante a um Ferrari da década de 2000.
Agora, o mistério está desfeito. No último domingo, 7 de setembro, a polícia do país conseguiu intercetar o automobilista, ao volante de um monolugar das antigas GP2 Series.
Num comunicado publicado no site oficial da polícia checa, podem ler-se os detalhes: "Dois minutos depois do primeiro relato, outra pessoa ligou-nos a dizer que um carro de fórmula estava em excesso de velocidade na autoestrada A4 em direção a Pribram".
Na sequência dos alertas, foram enviadas "várias patrulhas policiais e um helicóptero", conseguindo apanhar o condutor cerca de 15 minutos depois na aldeia de Buk. Trata-se de um homem de 51 anos, que não quis prestar explicações na esquadra depois de ter sido detido. Não acusou positivo aos testes de despiste de álcool e drogas.
O caso está, agora, entregue à autoridade administrativa competente. As consequências para o aventureiro infrator? O 'piloto' pode enfrentar não só uma multa de "vários milhares de coroas checas", como também a proibição de conduzir.
O comunicado da polícia esclareceu também: "No passado, lidámos repetidamente com a condução de um fórmula na autoestrada, mas anteriormente não foi possível provar quem estava especificamente a conduzir este carro, devido ao capacete na cabeça. Desta vez, a situação é diferente porque identificámos o condutor no local da paragem".
E fica um alerta: "Carros de corridas deste tipo não estão aprovados para usar em estradas públicas porque não cumprem os requisitos técnicos legais. Os fórmulas têm extremidades aguçadas, não têm luzes, 'piscas', matrículas ou outros elementos importantes para operação segura em estrada. Conduzir um fórmula ou outra coisa especial de corridas é perigoso não só para o condutor, como também para outros utilizadores da estrada".
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