Até 2027, a Panasonic quer ter pronta uma inovadora bateria para carros elétricos que está a desenvolver - com maior capacidade e, consequentemente, abrindo a possibilidade de autonomias maiores. A ideia é estrear uma amostra até março de 2027.
De acordo com a agência Reuters, a expectativa da tecnológica japonesa que fornece a Tesla é a de proporcionar uma capacidade "líder ao nível mundial" - aumentada em 25 por cento.
Isso significaria, por exemplo, expandir a autonomia de um Tesla Model Y em quase 145 km face às baterias atuais. E a tecnologia também as pode tornar mais leves e, eventualmente, mais baratas.
Trata-se de um conceito de baterias de estado sólido sem ânodo. O desenho permite que exista mais espaço para materiais catódicos como o alumínio, cobalto ou níquel (embora a Panasonic queira reduzir a proporção de níquel para que o custo seja menor). Em termos mais simples, a tecnologia em causa permite aumentar a capacidade da bateria sem fazer crescer o tamanho.
Panasonic tem concorrência
Não é só a Panasonic que pretende introduzir este tipo de tecnologia em baterias automóveis. Há concorrência de grandes fabricantes automóveis.
Desde logo, dentro do Japão, onde também há investimento de Honda, Nissan e Toyota para tentar chegar a produtos funcionais com a tecnologia em causa.
O desenvolvimento de baterias para veículos tem vindo a progredir significativamente ao longo dos anos. As barreiras e limitações face aos motores de combustão tradicionais ainda existem, mas têm vindo a ser esbatidas, por exemplo, ao nível de autonomia, peso ou custos.
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