Investimento através de vistos Gold cai 31% em fevereiro
O investimento captado através dos vistos 'gold' recuou 31% em fevereiro, face a igual mês de 2018, para 62,8 milhões de euros, de acordo com os dados estatísticos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) hoje divulgados.
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Casa SEF
Em fevereiro, o investimento proveniente de Autorização de Residência para Atividade de Investimento (ARI) diminuiu 31% face ao período homólogo (91.380.873,02 euros), para 62.856.825,09 euros.
Face a janeiro (85.632.701,46 euros), a queda foi de 26,5%.
Do total do investimento captado, a maior parte correspondeu à atribuição de vistos por via do critério de aquisição de bens imóveis, que totalizou 54.211.076,26 euros, enquanto o requisito da transferência de capital somou 8.645.748,83 euros.
No mês passado foram atribuídos 101 vistos 'gold', dos quais 92 por via da compra de bens imóveis e nove por transferência de capital.
Em fevereiro não houve qualquer visto atribuído por via do requisito da criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho.
Do total de vistos atribuídos por via da compra de imóveis, 16 foram concedidos no âmbito da reabilitação urbana.
Em mais de seis anos -- o programa ARI foi lançado em outubro de 2012 -, o investimento acumulado até fevereiro totalizou 4.398.288.304,21 euros, com a aquisição de imóveis a somar quase quatro mil milhões (3.982.571.724,45 euros).
Os vistos 'dourados' atribuídos por via da transferência de capital ascendem a 415.716.579,76 euros.
Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento, foram atribuídos 7.208 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017, 1.409 em 2018 e 246 em 2019.
Até fevereiro passado, em termos acumulados, foram atribuídos 6.804 vistos 'dourados' por via da compra de imóveis, dos quais 280 tendo em vista a reabilitação urbana.
Por requisito da transferência de capital, os vistos concedidos totalizam 389 e foram atribuídos 15 por via da criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho.
Por nacionalidades, a China lidera a atribuição de vistos (4.159), seguida do Brasil (695), Turquia (317), África do Sul (281) e Rússia (248).
Desde o início do programa foram atribuídas 12.254 autorizações de residência a familiares reagrupados.