Vistos 'gold': Investimento em outubro desce 19% para 59,9 milhões
O investimento captado através dos vistos 'gold' recuou 19% em outubro, face igual mês de 2018, para 59,9 milhões de euros, segundo contas feitas pela Lusa com base nas estatísticas do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
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Em outubro, o investimento total proveniente de Autorizações de Residência para Atividade de Investimento (ARI) atingiu 59.941.987,79 euros, um recuo de 19% em termos homólogos (74,2 milhões de euros).
Relativamente a setembro, quando o investimento foi de 48,4 milhões de euros, este subiu 23,7%.
Do total do investimento captado em outubro, 54,7 milhões de euros correspondem à compra de bens imóveis e 5,1 milhões de euros provém do requisito de transferência de capitais.
Em outubro foram atribuídos 101 vistos 'gold', dos quais 96 por via da compra de imóveis e cinco por transferência de capitais.
Do total de vistos 'dourados' concedidos com a compra de imóveis, 12 corresponderam à aquisição como objetivo de reabilitação urbana.
Nos primeiros 10 meses do ano, o investimento totalizou 661 milhões de euros, menos 0,8% do que em igual período de 2018.
Em sete anos -- o programa ARI foi lançado em outubro de 2012 --, o investimento acumulado até outubro totalizou 4.911.263.689,44 euros, com a aquisição de imóveis a somar 4.433.605.566,52 euros.
Os vistos "dourados" atribuídos por via da transferência de capital ascendem a 477.658.122,9 euros.
Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento, foram atribuídos 8.061 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017, 1.409 em 2018 e 1.099 em 2019.
Até outubro último, em termos acumulados, foram atribuídos 7.594 vistos 'gold' por via da compra de imóveis, dos quais 422 tendo em vista a reabilitação urbana.
Por requisito da transferência de capital, os vistos concedidos totalizam 450 e foram atribuídos 17 por via da criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho.
Por nacionalidades, a China lidera a atribuição de vistos (4.424), seguida do Brasil (844), Turquia (370), África do Sul (318) e Rússia (290).
Desde o início do programa foram atribuídas 13.756 autorizações de residência a familiares reagrupados, das quais 1.941 este ano.