CML vai arrendar mais 107 casas a privados no programa Renda Segura
A Câmara de Lisboa vai arrendar mais 107 casas no âmbito do segundo concurso do programa Renda Segura, em que a autarquia arrenda casas a privados e depois subarrenda-as no programa de Renda Acessível, foi hoje anunciado.
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Casa Renda Segura
Segundo uma nota da Câmara de Lisboa, das 107 candidaturas apresentadas, 40 correspondiam a imóveis provenientes de Alojamento Local.
Ainda de acordo com a autarquia, foram apresentadas candidaturas de imóveis "em todas as zonas da cidade", mas as freguesias com maior número de casas foram Santa Maria Maior, Santo António e Penha de França.
A divisão por tipologia foi a seguinte: nove imóveis T0, 37 imóveis T1, 44 imóveis T2, 24 imóveis T3, oito imóveis T4 e um imóvel T5.
"As candidaturas ao Programa Renda Segura vão estar abertas durante todo o ano de 2021, a partir do dia 02 de janeiro, com as mesmas condições financeiras e a continuação do mesmo regime fiscal com isenção total de pagamento de IRS/IRC e IMI", é ainda referido na nota.
Relativamente ao programa Renda Acessível, o município adianta que o 4.º concurso será aberto em 21 de dezembro, com 50 apartamentos arrendados pela Câmara Municipal de Lisboa a proprietários privados no Renda Segura.
"Os três primeiros concursos da Renda Acessível garantiram 225 casas a jovens e famílias da classe média, com rendas nunca superiores a 30% do rendimento líquido dos candidatos", lê-se ainda no comunicado.
No primeiro concurso do Renda Segura, que terminou no início de julho, a Câmara arrendou 177 casas, a um valor médio de 723 euros, das quais 45 eram provenientes do alojamento local e 83 eram casas mobiladas, indicou na altura a autarquia.
Através do Renda Segura, a Câmara Municipal de Lisboa pretende arrendar casas a proprietários privados e subarrendá-las no Programa de Renda Acessível, em que os contratos têm de ser de duração igual ou superior a cinco anos.
No primeiro concurso do Renda Segura foram apresentadas candidaturas de imóveis em todas as 24 freguesias da cidade de Lisboa, com especial incidência em Santa Maria Maior (21 imóveis), São Vicente (21), Ajuda (13) e Arroios, Beato e Penha de França (10 cada freguesia), revelou ainda a autarquia.