Se é trabalhador independente, por exemplo, e valoriza o conceito de comunidade, há cada vez mais soluções para partilhar um espaço profissional. Neste momento, reforçarmos, o teletrabalho deve ser mantido sempre que possível, no entanto, quando a situação sanitária do país o permitir, provavelmente tenderá a querer trabalhar fora de casa.

Ora, desde escritórios com a mais moderna tecnologia encontrada na Avila Spaces, no centro de Lisboa, a salas equipadas para reuniões e workshops como, por exemplo, no Rocket Hub, no Parque das Nações, estes espaços dedicados ao trabalho tratam de acolher profissionais como se de uma comunidade se tratasse, tal como refere a NOW do Beato, na “única maneira que pode ser feito, participando. Tomamos conta de ti, desde o primeiro dia“, promete-se.

O termo coworking foi criado por Bernie De Koven, designer de jogos e autor americano, mas só posto em prática por Brad Neuberg, em 2005, naquele “que seria o primeiro espaço de cowork do mundo. O primeiro espaço de cowork nasceu em São Francisco, num lugar que albergava um coletivo feminista, na altura. A responsável por o local, Alana Auerbach, cedeu a Brad o espaço dois dias por semana e cobrava-lhe uma renda de 300 dólares mensais”, conta o WorkHub de Lisboa. 

Trabalhar com acesso às mais recentes tecnologias num ambiente acolhedor e inovador nunca foi tão fácil. Por exemplo, o WOW Porto conta com apontamentos “estrategicamente concebidos para que a assimilação dos mesmos seja intuitiva e agradável, recorrendo ao vídeo, infografias, gráficos, textos curtos e imagens elucidativas”, pode-se ler no seu site oficial. Ainda no Norte do país, o espaço Lexo em Matosinhos tem mesmo casas nas árvores de dois andares para serem usados como se fossem um gabinete pessoal, após pagamento de uma tarifa.

Esta é uma tendência já há muito utilizada por freelancers, empresários por conta própria ou, até mesmo, empresas em início de função. Existem atualmente perto de 6.000 espaços de coworking espalhados pelos quatro cantos do mundo.

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