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Conclusão de habitação pública acessível da Fundiestamo ainda este ano

Atraso na execução deste subfundos, criados para a construção de habitação pública acessível, devido ao "aumento dos custos de reabilitação verificado ao longo dos últimos anos", afirma administradora executiva da Fundiestamo.

Conclusão de habitação pública acessível da Fundiestamo ainda este ano

Três subfundos da Fundiestamo, criados para a construção de habitação pública acessível em todo o país no âmbito do Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado, poderão arrancar várias obras de reabilitação de imóveis ainda em 2021, refere a Vida Imobiliária.

A informação foi dada à Lusa por Paula d’Orey, administradora executiva da Fundiestamo, segundo a qual os subfundos ImoMadalena e ImoResidências "estão em fase de licenciamento pelo município de Lisboa, um de especialidades e outro de arquitetura, prevendo-se que durante 2021 sejam obtidas as autorizações, necessárias, para que se avance com as empreitadas de reabilitação".

A responsável admite os atrasos na execução destes subfundos para a reabilitação de edifícios e disponibilização de fogos a preços acessíveis, nomeadamente devido a 'vicissitudes' como o "aumento dos custos de reabilitação verificado ao longo dos últimos anos". 

Ainda assim, garante que está a ser feito um esforço para criar as condições necessárias para a sua concretização: "estamos muito empenhados em demonstrar a utilidade do FNRE [Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado] enquanto instrumento de política urbana e de habitação".

Estão em causa o ImoMadalena e o ImoResidências, em Lisboa, e o ImoAveiro, em Aveiro, que vão construir habitações acessíveis.

As primeiras habitações com arrendamento acessível da Fudniestamo deveriam ter sido disponibilizadas no final de 2019, mas a complexidade e duração dos "processos de constituição, entrada em atividade e desenvolvimento das operações de reabilitação" atrasaram o processo, já que "os imóveis sinalizados estão, por norma, muito degradados e necessitam, geralmente, de licenciamento com vista a concretizar a necessária alteração de uso", anota a Vida Imobiliária.

Relativamente ao ImoAveiro, "iremos lançar em breve o concurso para seleção do empreiteiro, sendo expectável que no início do segundo semestre deste ano estejamos a consignar a empreitada de reabilitação", cita o Idealista News.

Por outro lado, um modelo alternativo está a ser criado para o caso de Santarém, onde a Fundiestamo procura uma terceira entidade parceira para avançar com a recuperação de 4 prédios do antigo Bairro Militar, propriedade da Câmara de Santarém.

Note que a ideia é que estes imóveis sejam transformados em residências de estudantes, em alternativa a habitação acessível, como estava inicialmente previsto. Segundo a responsável, modelos semelhantes poderão ser trabalhados para outras zonas do país conforme necessário, para agilizar a operação destes subfundos.

Além destes três subfundos já criados, outros estão já "em avançado estado de maturidade que permitirão entradas em atividade em breve, nomeadamente em Coimbra e Lisboa, para integração em subfundos do FNRE, destinados a habitação e alojamento estudantil, que permitirão criar aproximadamente 500 fogos habitacionais e 1.600 camas estudantis."

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