O 'stock' dos empréstimos à habitação continua a subir, depois de vistos os últimos dados do Banco de Portugal (BdP), referentes ao mês de março de 2021, divulgados esta quinta-feira. Desta vez, situou-se no valor mais elevado desde agosto de 2016, o que significa que ainda não inverteu o sentido desde há sete meses, pelo menos, tempo quando o crédito a famílias apresentou resultados em máximos de cinco anos, revelaram dados do BdP, na altura. Ora veja.

O 'stock' dos empréstimos concedidos pelos bancos aos particulares para efeitos de crédito à habitação segue em alta.

Em setembro de 2020, o crédito a famílias apresentou resultados em máximos de cinco anos, sendo que o ‘stock’ de empréstimos aos particulares tinha aumentado para 119.831 milhões de euros em setembro, situando-se no valor mais elevado desde novembro de 2015.

Já em outubro, o cenário repetia-se, e o 'stock' dos empréstimos concedidos pelos bancos aos particulares para efeitos de crédito à habitação voltou a crescer, em plena pandemia, note-se, para 94.237 milhões de euros.

Tratou-se do valor mais elevado desde fevereiro de 2017 e acima dos 93.998 milhões de euros de setembro e dos 93.309 milhões de euros de outubro de 2019. Dados divulgados, na altura, pelo Banco de Portugal (BdP) revelaram ainda que o conjunto total de financiamentos aos particulares aumentou para quase 120.042 milhões de euros, o valor mais elevado desde novembro de 2015. 

O total de empréstimos continuou a subir em novembro passado, atingindo o máximo desde setembro 2015, com créditos à habitação a somarem o valor mais elevados desde outubro de 2016. Sendo que se tratava do valor mais elevado desde fevereiro de 2017 e acima dos 93.998 milhões de euros de setembro e dos 93.309 milhões de euros de outubro de 2019. 

Já em dezembro de 2020, o cenário não se alterou, e o 'stock' dos empréstimos concedidos pelos bancos aos particulares/famílias ascendia a 120.751,4 milhões de euros, mais que em novembro (120.515,5 milhões de euros) e que no período homólogo (118.829,3 milhões de euros), sendo que era preciso recuar até julho de 2015 para encontrar um valor mais elevado. Um montante alavancado pelo crédito à habitação, visto que o total de empréstimos concedidos a particulares para este efeito aumentou para 95.041 milhões de euros.

Em janeiro, a taxa de variação dos empréstimos a particulares para habitação foi de 2,5%, refletindo um aumento de 0,2 pontos percentuais face a dezembro.

Os empréstimos à habitação prosseguiram a trajetória ascendente registada desde dezembro de 2019, somando 95.530,9 milhões de euros em fevereiro, que compara com os 95.278,6 milhões de euros do mês anterior e os 93.101,7 milhões de euros homólogos. Em fevereiro, a taxa de variação dos empréstimos a particulares para habitação foi de 2,7%, refletindo um aumento de 0,2 pontos percentuais face a janeiro.

Chegando agora aos últimos dados divulgados esta quinta-feira do Banco de Portugal (BdP), referente aos mês de maio de 2021, que revelam que o 'stock' dos empréstimos à habitação situou-se em março no valor mais elevado desde agosto de 2016. Sendo que a taxa de variação anual dos empréstimos a particulares para habitação foi de 3,0%, aumentando 0,3 pontos percentuais face a fevereiro.

Leia Também: Crédito às famílias volta a subir para máximo desde maio de 2015