Mercado de escritórios em Lisboa já mostra sinais de recuperação
Dados do mais recente estudo da Savills mostram que o setor escritórios, a partir de fevereiro, começou a denotar uma ligeira retoma, depois de em janeiro só ter sido ocupados 1.991 m2. fechou o mês de março com um crescimento de 102 por cento face a período homólogo.
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A Savills, consultora imobiliária internacional, realizou um estudo onde mostra que o mercado de escritórios começou a denotar uma ligeira retoma em fevereiro, depois de um mês de janeiro muito tímido, em que apenas foram ocupados 1.991 m2, correspondentes ao fecho de cinco operações, encerrando com um mês de março mais forte, com um crescimento de 102 por cento face ao mês de março de 2020.
Ainda assim, com um volume total de absorção trimestral 29.178 m2, o mercado de escritórios de Lisboa verificou uma descida de 34 por cento, comparativamente ao período homólogo de 2020, revela comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.
Ainda sob o efeito do período de confinamento iniciado no dia 15 de janeiro de 2021, e que se prolongou ao longo de todo o primeiro trimestre, o mercado de escritórios de Lisboa registou quedas de performance na generalidade das zonas de mercado.
O balanço dos primeiros três meses do ano, a zona ao longo da A5, Lisboa/Cascais, e a zona das Avenidas Novas e das Amoreiras foram as zonas de mercado que verificaram decréscimos mais significativos nos seus volumes de absorção, de 70 por cento e 63 por cento, respetivamente.
Já a zona do Parque das Nações e a zona da Avenida da Liberdade e do Saldanha verificaram descidas menos acentuadas, na ordem dos 15%, e que vêm evidenciar a falta de oferta disponível que atinge atualmente o mercado de escritórios de Lisboa.
No que diz respeito ao volume de absorção por setor de atividade, a queda de performance foi observada em todos os setores, segundo dados da Savills.
Contudo, lê-se no mesmo comunicado, que existem setores que têm demonstrado uma maior resiliência pela natureza das atividades que exercem. É um exemplo claro o setor das TMT´s & Utilities, que verificou uma descida residual de 5% no seu volume de absorção no primeiro trimestre de 2021, comparativamente ao mesmo período de 2020.
Note que estes resultados, observados neste início de ano, são ainda muito demonstrativos dos efeitos de confinamento e da situação pandémica que Portugal está a ultrapassar, sendo muito expectável que este grau de incerteza e prudência se prolongue até ao final do segundo trimestre e que vá recuperando à medida que o Plano de Vacinação for avançando e os trabalhadores começarem a regressar de forma mais massiva e consistente ao seu local de trabalho, salienta ainda o mesmo comunicado.
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