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Fatores ambientais, sociais e liderança. Qual é o custo de ignorar a ESG?

Todos os imóveis são afetados pela Environmental, Social, and Governance (ESG), ainda assim, há uma tendência de pensar que só se impõe a grandes escritórios.

Fatores ambientais, sociais e liderança. Qual é o custo de ignorar a ESG?

Seja fisicamente, por meio de regulamentação ou por meio de pressões das partes interessadas, todos os imóveis são afetados pela Environmental, Social, and Governance (ESG)

Os critérios ambientais, sociais e de liderança (ESG) são um conjunto de padrões para as operações de uma empresa que os investidores usam para selecionar os investimentos potenciais.

Os critérios ambientais consideram o desempenho de uma empresa como zeladora da natureza. Por o seu lado, os critérios sociais examinam como são gerenciados os relacionamentos com funcionários, fornecedores, clientes e as comunidades onde atua. Já no que toca à liderança refere-se ao poder da empresa, remuneração de executivos, auditorias, controles internos e direitos dos acionistas.
  
De acordo com a Knight Frank, Londres tem liderado o caminho, com esquemas de escritórios a demonstrar a amplitude do que o ESG abrange. 

Segundo a Sky, a empresa GLA considerou-se exemplar, uma vez que será construído de acordo com os padrões do certificado BREEAM Outstanding e WELL Platinum. Terá uma floresta no telhado com mais de 100 árvores e 10.000 plantas, bem como uma piscina aquecida pelo calor não utilizado do edifício.

O Segro Park, em Tottenham, é outro exemplo industrial, que apresenta fontes renováveis ​​no local, paredes verdes e espaços de madeira para bicicletas que também funcionam como hotéis de insetos, saliente-se.

Todos os elementos ESG têm custos e benefícios financeiros, note-se, sejam diretos ou indiretos. Nesse sentido, a Knight Frank considera importante perceber de que modo se relacionam e como considerá-los no contexto dos investidores.

Qual é o custo de ignorar a agenda ESG?

Afirma Gillian Bowman, sócia de avaliação e consultoria da Knight Frank, que existem riscos como o aumento dos custos operacionais, danos por desgaste, possíveis adaptações necessárias no futuro e implicações de seguro.

Existem também riscos de regulamentação, como normas de construção e regulamentações de emissões mais rígidas. Poderá ainda haver riscos de mercados, sendo que se tornarão menos desejáveis, pois manter a infraestrutura e fornecer recursos fica mais caro.

E, finalmente, uma reputação prejudicada. A marca de uma empresa pode estar em risco se as mudanças climáticas e a ESG não forem levadas a sério. E isso pode impactar o valor do investimento e a liquidez se a empresa, como inquilino, não puder pagar o arrendamento ou for mal percebida.

A pressão aumentará?

No setor imobiliário, certamente podemos esperar pressão de inquilinos e investidores para evitar edifícios menos sustentáveis. Também podemos esperar que os investidores rejeitem inquilinos que sejam considerados inaceitáveis ​​para suas partes interessadas, sustenta ainda a responsável.

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