Vender casas por um euro: Primeiro Itália, depois Croácia. Agora, França
Vender casas por um euro em Itália teve eco internacional. Vários países já estão a aderir à moda de vender imóveis a este preço simbólico. Chegou a vez da França.
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Alguns países estão a aderir à iniciativa, que começou em Itália, de vender casas por um euro. Depois da Croácia, esta moda chegou agora a França, adianta o Idealista.
Numa cidade na fronteira com a Bélgica, Roubaix, já é possível adquirir um imóvel a um preço simbólico de um euro. Isto se o comprador se comprometer a renová-las e não vendê-las durante cinco anos, saliente-se.
O objetivo, como acontece em Itália, é revitalizar estas pequenas comunidades a partir dos seus ativos imobiliários que estão em desuso ou abandonados.
A iniciativa também conquistou Champ-du-Boult, uma vila no coração da Normandia, onde vivem apenas 388 pessoas.
Trata-se de um refúgio na natureza para quem quer fazer uma pausa do caos metropolitano. De forma a atrair novos residentes, os terrenos para construção são vendidos por um euro ao m2.
Salienta ainda o Idealista que, atualmente, 25% das casas desta zona são propriedade de britânicos que usam os imóveis apenas como casas de férias. Por essa razão, o autarca pretende repovoar a vila e usou este projeto para dar prioridade às famílias com crianças.
Na Croácia
Este programa de combate ao despovoamento das cidades serve para os interessados com menos de 40 anos e dispostos a viver em Legrad durante, pelo menos, 15 anos.
A pequena cidade de Legrad, situada a cerca de uma hora e meia da capital da Croácia, Zagreb, tem cerca de 2.200 habitantes e o objetivo do programa passa por repovoar a cidade e promover a reabilitação de habitações.
Tudo começou na Itália
Esta tipo de estratégia não é novo em Itália. O objetivo de Efisio Arbau, o presidente da Câmara de Ollolai, é rejuvenescer a população e evitar que se torne uma cidade fantasma.
Nos últimos 50 anos, a população de Ollolai passou dos 2.250 habitantes para os 1.300. E registam-se poucos nascimentos por ano. Nesse sentido, salvar a cidade da desertificação total é também uma forma de preservar a cultura e o património da Sardenha.
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