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Escritórios sem iniciativas de sustentabilidade devido à pandemia

De acordo com o novo estudo da Deloitte, o Climate Pulse Survey 2021, mais de 30% dos executivos afirmam que as suas empresas já sentem impactos climáticos e mais de um quarto está a enfrentar escassez de recursos.

Escritórios sem iniciativas de sustentabilidade devido à pandemia
Notícias ao Minuto

10:36 - 24/05/21 por Notícias ao Minuto Enviar email

Casa Clima

"O Mundo está a enfrentar vários existenciais, ainda assim, a mudança climática é uma das, senão a maior, ameaça iminente ao nosso modo de vida atual", revela Michele Parmlee, Deputy CEO and Chief People & Purpose Officer Deloitte Global. E as empresas já começam a sentir os seus efeitos, sendo que os impactos operacionais dos eventos climáticos estão a afetar, neste momento, mais de uma em cada quatro organizações em todo o mundo.

Estas conclusões constam no novo estudo da Deloitte, o Climate Pulse Survey 2021, que consultou 750 líderes empresariais globais em 13 países no início deste ano e que avaliou as respostas das organizações às alterações climáticas no contexto de pandemia e da desaceleração económica.

Nesse sentido, mais de 30% dos executivos consultados afirmam que as suas empresas já sentem impactos operacionais dos desastres relacionados com o clima e mais de um quarto está a enfrentar escassez de recursos devido às alterações climáticas.

Apesar da grande maioria dos líderes empresariais (82%) revelar preocupação com os efeitos negativos causados pelas alterações climáticas e reconhecer que as ações de negócio precisam refletir a urgência do momento, aproximadamente dois terços referem que a pandemia obrigou à paragem de iniciativas de sustentabilidade ambiental nas suas organizações.

Apesar da pandemia e da desaceleração económica, quase 25% dos executivos dizem que as empresas estão a planear em acelerar as ações ecológicas nos próximos meses à frente, uma vez que cerca de 65% dos executivos disseram que as suas empresas precisão de reduzir as iniciativas de sustentabilidade. Em causa, refere ainda o mesmo relatório, estão o impacto da mudança do ambiente político, o aumento de acionistas e o ativismo de funcionários.

As organizações líderes estão a passar da consciencialização para a adoção de ações concretas como parte dos seus esforços no sentido da sustentabilidade ambiental, com destaque na adoção de posições públicas que promovam a sustentabilidade e em ações que reduzam o seu impacto ambiental, encorajando ou exigindo determinados padrões ambientais por parte de fornecedores e parceiros e na crescente utilização sustentável de materiais, lê-se ainda no estudo da Deloitte.

Recorde-se que segundo dados do inquérito realizado pela FI Group mostram que quase 90% das empresas em Portugal ainda não beneficiaram de apoio comunitário à eficiência energética. Sendo que 54% tem investimento previsto para o aumento da eficiência energética até 2026, tal como noticiado pelo Notícias ao Minuto.

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