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Valor por m2 atribuído pela banca atinge novo máximo histórico

Desde setembro de 2015 que o indicador de Avaliação bancária tem evidenciado um forte sinal expansionista, tendo registado, inclusivamente, em março, o valor mais elevado de sempre, tanto para Apartamentos, como para Moradias.

Valor por m2 atribuído pela banca atinge novo máximo histórico

"Há 67 meses consecutivos que o indicador bancário evidencia um forte sinal expansionista", afirma Nélio Leão, CEO da Imovendo, citada em comunicado.

De acordo com os dados do estudo mensal de maio, Market Insights, da consultora imobiliária Imovendo, enviado em comunicado ao Notícias ao Minuto, desde setembro de 2015, que o valor a que a banca avalia os imóveis para efeitos de concessão de crédito tem evidenciado um forte sinal expansionista, tendo  mesmo registado, em março, o valor mais elevado de sempre, tanto para Apartamentos, como para Moradias.

A consultora adianta que este é um sinal inequívoco que a manutenção dos asking prices em valores máximos históricos tem suporte nas avaliações efetuadas pelos bancos no momento da concessão de crédito à habitação, o que comprova, também, a confiança que as instituições financeiras depositam na contínua capacidade de valorização dos ativos imobiliários nacionais a médio e longo prazos, saliente-se.

Revelam ainda os mesmos dados que o valor referência do m2 que dá suporte às avaliações bancárias no momento da concessão de crédito à habitação atingiu o valor médio de 1.185 euros em março, tratando-se de um crescimento de 6,76% face ao mesmo período de 2020 e o mais alto de sempre em Portugal desde setembro de 2015, seja para apartamentos ou moradias, anuncia o estudo Market Insights.

“A forma como os bancos avaliam os imóveis tem vindo a valorizar e isso é muito bom, pois mostra que o setor imobiliário é resiliente e aporta valor a quem o adquire”, reforça o mesmo responsável.

Por outro lado, indica o mesmo relatório mensal, o mercado imobiliário nacional está a evidenciar um forte dinamismo, alimentado, principalmente por quatro forças motrizes:

  • Recuperação económica, que apesar de lenta, é fruto dos avanços da vacinação, do fim do estado de emergência e da reabertura do turismo;
  • Retorno dos pequenos investidores ao Alojamento Local (AL), motivados pelo regresso de turistas a este que é considerado um dos mais seguros do mundo;
  • Manutenção das taxas de juros baixas, aliadas à contínua promoção de políticas não restritivas na concessão de crédito à habitação por parte dos bancos;
  • Investimento direto estrangeiro no mercado nacional, que continuam a assumir-se como um fluxo relevante nos segmentos médio-alto e alto.

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