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Lisboa é a 9.ª cidade preferida dos investidores para comprar hotéis

A capital portuguesa consta no top 10 da tabela de destinos preferenciais dos investidores imobiliários no mercado hoteleiro e surge à frente de Dublin, Viena e Praga. A liderar o ranking está Barcelona, seguida de Londres, Paris, Amesterdão e Munique, de acordo com dados da Cushman & Wakefield.

Lisboa é a 9.ª cidade preferida dos investidores para comprar hotéis
Notícias ao Minuto

15:03 - 13/07/21 por Notícias ao Minuto Enviar email

Casa Hotelaria

Mais de um terço dos investidores imobiliários pretendem comprar hotéis na Europa. De acordo com a última publicação da Cushman & Wakefield, Hotel Investor Beat, enviada em comunicado ao Notícias ao Minuto, Lisboa aparece no 9.º lugar do ranking de cidades preferidas para se investir no mercado hoteleiro, à frente de cidades como Dublin, Viena ou Praga. A liderar o ranking de preferência dos investidores está Barcelona, seguida de Londres, Paris, Amesterdão e Munique. 

“A conclusão é evidente (...) Portugal e a Península Ibérica surgem com destaque positivo, consagrando assim a natureza turística destes destinos, e a confiança na retoma turística no curto prazo. Portugal beneficia de uma boa organização da oferta turística e da visibilidade conquistada no passado recente, limitando-se o interesse apenas pela escala do país e consequentemente das oportunidades geradas e respetivo ritmo do potencial de crescimento”, sustenta Gonçalo Garcia, Diretor de Hospitality da Cushman & Wakefield.

Já por países, o Reino Unido e Irlanda são os destinos preferenciais para investimento, seguidos da Alemanha, Península Ibérica, França e Benelux, lê-se no documento.

Segundo a mesma nota, apesar da crise no setor do turismo e das viagens, causada pela Covid-19, 21% dos investidores admite reduzir o investimento no setor hoteleiro e apenas 10% colocaram os seus planos em espera.

“Os avanços no ritmo da vacinação combinados com a crescente confiança dos consumidores, aumentaram a marcação de férias no estrangeiro, com consequente atratividade de ativos hoteleiros para investimento. A vontade mostrada pelos investidores em voltar a adquirir hotéis sugere que estes estão já a pensar em cenários pós-Covid-19 (…)”, revela Gonçalo Garcia, citado em comunicado.

Note que neste estudo participaram mais de 50 grandes investidores ativos no mercado de investimento hoteleiro europeu, que no seu total foram responsáveis pelo investimento de 26 mil milhões de euros nos últimos 5 anos, adquirindo 664 hotéis (127.642 quartos), o que representa aproximadamente um quarto do volume total de transações no setor.

Para a maioria dos entrevistados, os resorts turísticos são o tipo de ativos mais atrativo. Não obstante a complexidade das operações e da sazonalidade, 70% dos investidores consideram-nos mais interessantes agora do que antes da pandemia, pode-se ler no comunicado.

Revelam ainda os dados divulgados esta terça-feira pela Cushman & Wakefield que também os 'serviced apartments' tornaram-se mais atrativos, com 60% dos inquiridos a realçar a resiliência, alto rendimento e adaptação à mudança para arrendamentos de médio-longo prazo deste tipo de ativo.

Por outro lado, os hotéis de negócios e os alojamentos que se localizam junto a aeroportos, perderam a sua atratividade, pela alteração brusca nos padrões de trabalho e a resistência em organizar grandes eventos num futuro próximo, segundo dados da consultora imobiliária internacional.

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