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Lisboa: 24.º lugar das cidades mundiais onde o preço das casas mais subiu

A capital portuguesa está em 24.º lugar mundial das cidades onde os preços de habitação 'prime' mais subiram, das 46 cidades analisadas no relatório da Knight Frank. No arranque do ano, o valor das casas em Lisboa subiu 1,9% e nos últimos doze meses o aumento registado atingiu os 2,4%.

Lisboa: 24.º lugar das cidades mundiais onde o preço das casas mais subiu

Lisboa está em 24.º lugar mundial das cidades onde os preços de habitação 'prime' mais subiram, de entre as 46 cidades analisadas no relatório 'Global Cities Index', elaborado pelo departamento de Research da Knight Frank. De acordo com os dados divulgados, no 1.º trimestre de 2021, os preços da habitação ‘prime’ na capital portuguesa subiram 1,9% e nos últimos doze meses o aumento registado atingiu os 2,4%.

Segundo a consultoria imobiliária, desde o 4.º trimestre de 2017, que os preços das casas ‘prime’ não subiam tanto a nível mundial. “Os preços prime, definidos como os primeiros 5% do mercado habitacional em termos de valor, aumentaram 4,6% em média no ano até março de 2021”, lê-se no documento.

Note que o relatório 'Global Cities Index' trata-se de um índice baseado na avaliação dos preços residenciais em moeda local em 46 cidades em todo o mundo.

Apenas quatro cidades europeias registaram subidas superiores a Lisboa: Genebra (12.ª. do ranking), Estocolmo (14.ª), Zurique (17.ª) e Edimburgo (18ª.). Em comparação, a nossa vizinha Madrid registou um índice negativo de -0,8% no início deste ano e de -2,9% nos últimos 12 meses.

A liderar o índice, com a melhoria do sentimento económico e do investimento governamental na área da Grande Baía da China após a retoma económica que o gigante asiático vem conhecendo, está  Shenzhen (+19%), Changhai (+16%) e Guangzhou (+16%).

Vancouver e Seul, ambos a registar um crescimento de 15%, completam as cinco primeiras posições do ranking, divulgam os mesmos dados.

Segundo o relatório da Knight Frank, “onze cidades registaram um crescimento de preços de dois dígitos em relação há um ano”.

“Taxas hipotecárias baixas, que em alguns mercados representam recordes nunca vistos, níveis de stock com pouca elasticidade e um desejo de espaço pós-confinamento da pandemia levaram a um aumento da procura” pode-se ler no relatório.

Ainda assim, os preços ‘prime’ desceram em algumas das principais metrópoles do mundo, como Nova Iorque (-6%), Dubai (-4%), Londres (-4%), Paris (-4%) e Hong Kong (-3%) estão a ver os preços baixar ligeiramente, segundo a consultora imobiliária.

Em causa, estão os “confinamentos a um atraso na nova oferta e a impostos mais elevados e a restrições políticas”, mas na maioria dos casos a Knight Frank espera um regresso ao crescimento na segunda metade de 2021, uma vez que as proibições de viagem sejam atenuadas, as transações transfronteiriças retomem e a confiança dos consumidores aumentem.

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