No 2.º trimestre de 2021, as rendas das casas em Lisboa estabilizaram. Ainda assim, no Porto continuaram a descer. De acordo com os dados da Confidencial Imobiliário, enviados ao Notícias ao Minuto, as rendas na capital portuguesa registaram uma variação trimestral de apenas -0,1%  no segundo trimestre de 2021. Segundo os mesmo dados, este valor interrompe o percurso das fortes reduções em cadeia sentido desde o início de 2020.

Por seu lado, na cidade Invicta as rendas mantiveram a sua tendência de descida, tendo-se verificado uma queda de 9,8%, mostram os dados hoje divulgados.

Para a Confidencial Imobiliário, em Lisboa, a variação nula agora observada compara com a variação média trimestral de -4,3% observada desde o início de 2020. Recorde-se que no 2.º trimestre de 2020, a descida em cadeia das rendas na capital portuguesa chegou mesmo a aproximar-se de 7%, lê-se no documento.

Em termos homólogos, apesar de manterem um padrão de contração, as rendas em Lisboa desagravaram o ritmo de descida no 2.º trimestre de 2021. Neste período, a variação homóloga foi de -12%, comparando com a queda de 18% verificada no trimestre anterior e igualmente atenuando face à queda de 16,8% observada no final de 2020. 

Por seu turno, no Porto, as rendas das casas mantêm a tendência de descida, registando uma queda de 1,6% face ao trimestre anterior. Ainda assim, este indicador também desagrava relativamente aos dois trimestres prévios, quando a taxa de variação trimestral atingiu -3,2%, de acordo com a Confidencial Imobiliário.

Já em termos homólogos, as rendas das casas no Porto desceram 9,8% no segundo trimestre deste ano, uma descida que se intensifica face à queda homóloga de 8,0% observada no trimestre anterior. 

Em termos absolutos, a renda média contratada no 2.º trimestre de 2021 ascendeu a 12,5 euros por m2 em Lisboa e a 10,5 euros por m2 no Porto, de acordo com os dados do SIR-Arrendamento.

Note que estes dados resultam do Índice de Rendas Residenciais da Confidencial Imobiliário, o qual monitoriza o comportamento do mercado de arrendamento residencial, tendo por base as rendas dos novos contratos realizados. 

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