Em Espanha, o emprego no setor imobiliário está a acelerar. O número de trabalhadores neste setor atingiu cerca de 1,37 milhões de pessoas no segundo trimestre do ano, de acordo com os dados do Inquérito à Força de Trabalho (APA) publicados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a que o jornal espanhol Ejeprime teve acesso.

Segundo os mesmos dados, este valor representa um aumento de 3,4% face ao primeiro trimestre de 2021, quando o número de trabalhadores foi de 1,32 milhões. E é o valor mais alto numa década, sendo que para encontrar um maior número de empregados é preciso recuar ao segundo trimestre de 2011, quando estavam inscritos 1,38 milhões de trabalhadores, informa o INE.

De acordo com o jornal espanhol, com o surto da pandemia em Espanha, o número de trabalhadores caiu 8,9% no segundo trimestre de 2020, para 1,2 milhões de empregados. Desde então, a taxa tem vindo a aumentar para 1,37 milhões.

Por ramo de atividade, os relacionados com a construção são os que têm impulsionado o aumento. Na construção de edifícios, o número de trabalhadores atingiu 551.700, mais 5,8% do que no trimestre anterior, divulgam os mesmos dados do instituto espanhol de estatística.

Por referência às atividades de construção especializada, o número de trabalhadores aumentou para 672.000 profissionais, mais 4,9% do que no primeiro trimestre do ano, quando eram 640.600.

Pelo contrário, nas atividades imobiliárias o segundo trimestre do ano tem sido o travão de um crescimento que ocorreu desde o terceiro trimestre do ano passado. De abril a junho, o número de empregados no segmento diminuiu 9,9%, passando de 163.500 empregados para 147.300 empregados, segundo o INE espanhol.

Já no conjunto da economia espanhola, o número de pessoas empregadas situou-se em 19,7 milhões, mais 2,4% do que no trimestre anterior. Nos últimos doze meses, o emprego cresceu 1,1 milhões de pessoas, mas em comparação com o segundo trimestre de 2019, há menos 133,3 mil trabalhadores, faz ainda notar o jornal espanhol.

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