Na primeira metade do ano, assistiu-se a uma queda na locação financeira imobiliária. Ainda assim, a componente doméstica no setor 'Factoring' cresceu. A Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF) disponibilizou os dados relativos ao desempenho dos setores 'Leasing', 'Factoring' e 'Renting'. E de acordo com o mesmo relatório, os três setores revelaram uma subida generalizada no primeiro semestre, segundo a associação. Contudo, na locação financeira, o segmento imobiliário caiu.

No 'Leasing', totalizou-se cerca de 360,4 milhões de euros na locação financeira imobiliária. Este valor traduz uma queda de 4,6%, no 1.º semestre de 2021. Em sentido inverso, o 'Factoring' Doméstico cresceu 1,8%, no mesmo período em análise, para 7,2 mil milhões de euros em créditos tomados, segundo a ALF.

Por setores

O 'Factoring' registou uma subida de 4,1% no primeiro semestre, totalizando 15,8 mil milhões de euros em créditos tomados. O crescimento em valor absoluto mais acentuado verificou-se no Confirming, o qual ascendeu a 6,49 mil milhões de euros em créditos tomados, um aumento de 358 milhões de euros correspondente a 5,8% durante o primeiro semestre, pode-se ler no comunicado. 

Por sua vez, a Locação Financeira ('Leasing') acompanhou esta tendência positiva e somou uma produção total de 1,2 mil milhões de euros no primeiro semestre, um crescimento de 6,5% nos investimentos financiados. Apesar da queda na locação financeira imobiliária, o 'Leasing' mobiliário permitiu fechar o semestre com um balanço global de ganhos no Leasing, quando subiu 12%.

Já o 'Renting' apresenta outro sinal da vitalidade do financiamento especializado na ajuda à recuperação económica e ao apoio às empresas. Segundo revelam os dados da ALF, a produção de 'Renting' cresceu 11,8%, para os 288,5 milhões de euros, face ao período homólogo.

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