Preço das casas sobe em média 7,1% em 26 países no último ano
A Nova Zelândia é o país que regista a maior subida do preço das casas, com 26%. Segue o Canadá com 11,2% e depois a Grã-Bretanha a registar um aumento dos preços de 7,4%. Nos cinco primeiros meses de 2021, os preços das casas nos EUA cresceram 17%. Este valor representa o ritmo mais rápido desde que os recordes começaram em 1975. Isto significa que os preços das casas estão mais de 20% acima da média de longo prazo.
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Casa preços das casas
Os preços das casas continuam a subir em várias zonas do mundo. De acordo com o 'Global House-price index' do jornal britânico The Economist, que acompanha a inflação dos preços das casas em 28 países, no último ano, os valores das habitações subiram em média cerca de 7,1%, em 26 países.
Segundo o jornal britânico, a Nova Zelândia é o país que regista a maior subida do preço das casas, com 26%. Segue o Canadá com 11,2% e depois a Grã-Bretanha a registar um aumento dos preços de 7,4%.
Em 16 países, a inflação dos preços das casas acelerou no último trimestre em comparação com os três meses anteriores. Nos cinco primeiros meses de 2021, os preços das casas nos EUA cresceram 17%. Este valor representa o ritmo mais rápido desde que os recordes começaram em 1975, de acordo com o mais recente índice da S&P Case-Shiller, a que o The Economist teve acesso.
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Isto significa que os preços das casas estão mais de 20% acima da média de longo prazo (até 1975 para alguns países) quando comparados com as rendas em 15 dos 25 países e em 10 de 23 países, quando comparados com os rendimentos. Sendo que no caso do Canadá, na Nova Zelândia e na Suécia, os valores das habitações estão mais de 60% sobrevalorizados em comparação com a média de rendimentos e rendas.
No caso da Nova Zelândia, por exemplo, em fevereiro, o governo começou por instruiu o banco central do país a considerar o efeito das suas decisões de política monetária sobre os preços das casas, refere o The Economist.
Em junho, o banco central reconheceu que os valores das casas aumentaram mais do que os fundamentos económicos, como os custos de empréstimos e as rendas, no último ano. Por esse motivo, já este mês, o Banco Central Europeu vai começar a medir o custo das habitações ocupadas pelos proprietários nos seus relatórios de inflação.
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