Os preços das casas aumentaram em todas as cidades da Ásia-Pacífico este ano. Em média, o crescimento em toda a Ásia-Pacífico foi de 6,4% em relação ao ano anterior, sendo esta a maior subida nos últimos quatro anos, segundo informa Victoria Garrett, chefe da residencial Ásia-Pacífico na Knight Frank, à CNBC.

Por exemplo, a Coreia do Sul subiu as taxas de juro pela primeira vez em três anos em agosto. Um fator que os especialistas consideram que serve para aumentar os preços das casas e a dívida.

Isto aconteceu muito por causa do teletrabalho. À medida que as empresas têm adotado um modelo de trabalho híbrido, a procura de casas com divisões maiores também aumentou, dizem os especialistas.

De acordo com a CNBC, o sobreaquecimento dos mercados imobiliários em algumas cidades asiáticas tem levado a grandes expectativas de que os governos intervenham através de restrições à habitação ou de outras medidas, como a política fiscal ou monetária.

Outro fator que os especialistas consideram ser a razão para esta subida dos preços recai na concorrência entre os potenciais compradores, que originou a guerras de licitação e a ofertas de compra de casas, com um valor muito superior ao das avaliações de mercado.

"Há mais potenciais compradores do que oportunidades no mercado, criando processos de licitação mais intensos", revela Sean Coghlan, diretor global de pesquisa e estratégia de mercados de capitais da JLL, acrescentando que esta tendência tem sido mais vista nos segmentos imobiliários residenciais e logísticos da região em particular.

"Uma maior concorrência e as profundezas do capital direcionado para o imobiliário estão a combinar para aumentar os preços", sustenta.

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