Imobiliário. 2022 será um ano recorde para o investimento, prevê agência
Os EUA, o Reino Unido, a Alemanha, a França e os Países Baixos serão os destinos mais populares no fluxo de capitais internacionais para a procura de ativos imobiliários.
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O próximo ano será um período recorde para o investimento imobiliário. Esta é a principal previsão que a consultora imobiliária internacional Knight Frank inclui no seu relatório 'Ative Capital', a que o jornal espanhol Ejeprime teve acesso. "O investimento em escritórios ainda está muito vivo", lê-se no documento que analisa as principais tendências do sector a nível global para os próximos trimestres.
Segundo a mesma análise, os EUA, o Reino Unido, a Alemanha, a França e os Países Baixos serão os destinos mais populares no fluxo de capitais internacionais para a procura de ativos imobiliários.
"Os maiores aumentos de atividade serão provavelmente observados nas áreas da Europa, Médio Oriente e África (EMEA) e Ásia-Pacífico", refere a consultora, que aponta a EMEA como a região de maior interesse no próximo ano. Já os EUA serão o primeiro destino de entrada de capital, bem como o maior emissor.
O relatório assinala ainda os escritórios como o principal ativo de interesse de investimento. Este setor absorverá mais de metade de todos os investimentos transfronteiriços e registará um aumento do volume de negócios de atividade em ativos como centros industriais, residenciais, de saúde e de dados.
Os critérios de sustentabilidade ou ESG também têm o seu espaço de destaque no relatório, dentro de um interesse crescente em edifícios com classificação verde e aqueles que têm potencial para se tornarem verdes durante o próximo ano, de acordo com a agência. "O ano de 2022 poderá testemunhar um aumento do interesse em reutilização de ativos e oportunidades de renovação", pode-se ler no 'Ative Capital'.
Em suma, o relatório exclui uma recaída na crise da pandemia e, embora admita o risco para uma variante descontrolada da Covid-19, sustenta que os mercados estão otimistas. "É provável que ocorra um aumento acentuado da atividade em 2022, o que dará aos investidores a oportunidade de reequilibrar as suas carteiras, executar planos de negócio e promover os seus objetivos estratégicos", conclui a consultora imobiliária.
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