Câmara de Ourém aprova dissolução de empresa de construção
A Câmara de Ourém aprovou a dissolução e liquidação da empresa Fatiparques, da qual era acionista e que visava a construção, gestão e exploração de parques de negócios.
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Ourém, Santarém, 06 out 2021 (Lusa) -- A Câmara de Ourém aprovou a dissolução e liquidação da empresa Fatiparques, da qual era acionista e que visava a construção, gestão e exploração de parques de negócios.
Numa informação enviada à agência Lusa, aquele município do distrito de Santarém adianta que na reunião do executivo municipal de segunda-feira "foi aprovada por unanimidade a dissolução e liquidação da empresa Fatiparques".
A empresa, matriculada na conservatória em maio de 2005, tinha um capital social de 610.195 euros, "dividido por ações nominativas, no valor nominal de 5 euros".
O seu objeto social consistia "na construção, gestão e exploração de Parques de Negócios, nomeadamente do Parque de Negócios de Ourém/Fátima", e sobretudo assegurar a respetiva instalação, a construção e o funcionamento regular das infraestruturas e dos serviços comuns às empresas instaladas.
Por outro lado, tinha ainda como atribuições "fiscalizar a instalação e a atividade exercida pelas empresas instaladas" e "assegurar a cedência ou a alienação dos terrenos ou dos edifícios destinados à instalação de empresas".
Podia também participar em sociedades com objeto diferente, em sociedades reguladas por lei especial, em agrupamentos complementares de empresas e em agrupamentos europeus de interesse económico.
À agência Lusa, o presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque, disse hoje que "esta sociedade anónima visava dinamizar um parque de negócios, junto à Autoestrada 1, em Fátima, em terrenos privados que seriam depois adquiridos pela empresa".
"O que a empresa fez foram estudos e projetos para dinamizar o tal parque de negócios, que não se concretizou, daí se ter avançado para a liquidação da empresa", explicou Luís Albuquerque.
O autarca adiantou que esta "era uma situação que o município tinha para resolver há muitos anos" e reconheceu ter havido "dificuldades em que todos os acionistas estivessem de acordo".
Na mesma informação, a autarquia acrescentou que em março de 2020 a assembleia geral da sociedade "deliberou proceder à venda dos terrenos e, posteriormente, proceder à dissolução/encerramento" da sua atividade, tendo os terrenos sido alienados por escritura no mês seguinte.
"Com o valor da venda procedeu-se ao pagamento de dívidas a fornecedores e suprimentos aos acionistas", referiu, esclarecendo que "o valor remanescente foi distribuído proporcionalmente pelos acionistas".
A Câmara acrescentou que a Fatiparques foi encerrada em agosto.
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