Mais insolvências no imobiliário não trava a criação de novas empresas
Em setembro deste ano, registou-se a subida de 150% de insolvências no setor imobiliário. Ainda assim, verificou-se também o aumento de 6,3% de novas empresas no mesmo setor.
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Casa Imobiliário
Em setembro de 2021, nasceram mais empresas de atividades imobiliárias e fecharam menos agências no último ano. Ainda assim, só no último ano, o número de processo de insolvências subiu 150%. De acordo com os dados da Informa D&B, verificou-se o nascimento de 389 mediadoras imobiliárias. Este valor representa um aumento de 6,3% face ao período homólogo, quando se observou a criação de 366 consultoras.
No que diz respeito ao encerramento de empresas, fecharam cerca de 64 agências imobiliárias, ou seja, 4,5% a baixo do valor registado em setembro de 2020, mês quando encerraram cerca de 67 mediadoras.
Ainda assim, o cenário inverte-se por referência ao processo de insolvências. No mês passado, registou-se cerca de 5 mediadoras em insolvência, o que equivale a mais 150% do que em 2020, período quando se anotou 2 processos de liquidação do património empresas de atividades imobiliárias.
Como representantes no tecido empresarial, de acordo com os mesmos dados, de um total de 0,7% de empresas, as de atividade imobiliária representaram cerca de 0,1%. Ou seja, de 3.388 empresas, 389 são do ramo imobiliário.
Já frente às 987 empresas encerradas no mês passado, destas 64 eram empresas imobiliárias. Isto é, de um total de 0,2% das empresas fechadas, as imobiliárias não constam na estatística.
Por sua vez, em processo de insolvência, das 155 empresas por setor de atividade, 5 eram de atividade imobiliária. Uma distribuição de 0% para todos os representantes no tecido empresarial, divulgam os mesmos dados.
No que concerne à distribuição da atividade imobiliária, segundo a Informa D&B, uma vez que foram criadas 389 mediadoras, em setembro deste ano, este valor traduziu uma distribuição de 11,5%.
Por seu lado, por terem sido fechadas cerca de 64 agências, verificou-se 6,5% de distribuição. Já nos processos de insolvência, a distribuição foi de 3,2%, visto terem sido registados 5 processos de liquidação do património.
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