O comércio eletrónico perdeu a 'força' no mercado imobiliário. No primeiro trimestre de 2021, o volume de negócios do setor imobiliário realizados pela Internet caiu 29,6%, para os 28,8 milhões de euros, em comparação com os 40,9 milhões registados de janeiro a março de 2020.

Segundo os dados hoje pela Comissão Nacional de Mercados e Concorrência (CNMC), a que o Ejeprime teve acesso, no total, foram registadas 67,3 mil transações em serviços imobiliários pelo meio do 'online', nos três primeiros meses do ano. Este valor traduz uma descida de 28,4% face ao mesmo período do ano passado.

O valor médio dos serviços imobiliários transacionados, através da Internet, fixou-se em 428,2 euros, diminuindo para os 43,1 euros. Este montante representou uma queda de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior, divulgam os mesmos dados.

De acordo com a CNMC, dos 28,8 milhões de euros, 7,5 milhões correspondem ao comércio do exterior com a Espanha, valor que caiu 52% em relação ao mesmo período do ano passado. Quanto ao comércio da Espanha com o exterior, o valor atingiu os 11,9 milhões de euros, ou seja, desceu 29%. Pelo contrário, o comércio dentro da Espanha recuperou 11,3%, para 9.400 milhões de euros.

Por sua vez, o e-commerce de serviços imobiliários representou 0,2% do volume de compras 'online' do mercado espanhol total, durante o primeiro trimestre, totalizando 12.473 milhões de euros.

Em 2020, os serviços imobiliários registaram 160 milhões de euros em vendas 'online', o que equivale a uma queda de 11,4% em relação a 2019, momento quando foi atingido o recorde de 181,6 milhões de euros transacionados, faz ainda notar o jornal.

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