Arrendar imóveis de curta duração em plataformas? Portugueses recomendam
São cerca de 67% os portugueses que recomendam a reserva de alojamentos de curta duração, através de uma plataforma. Na Áustria e na Holanda, este valor é ligeiramente superior, alcançando os 75%, em ambos os casos.
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A reserva de alojamentos de curta duração, através de uma plataforma, é recomendada por 67% dos portugueses. Na Áustria e na Holanda, este valor é ligeiramente superior (ambos com 75%), sendo que, no entanto, na Áustria, os inquiridos são mais propensos a dizer que não recomendariam reservar um alojamento de curta duração através de uma plataforma (24%). Já 18% dos portugueses e 9% dos holandeses não sabem se recomendariam arrendar imóveis de curta duração em plataformas.
Estas conclusões surgem do inquérito 'Eurobarómetro sobre o arrendamento de curta duração', publicado hoje pela União Europeia, que revela que 29% dos inquiridos, dos 27 países inseridos na UE, já reservaram um quarto numa residência privada, ou num apartamento, através de uma plataforma.
Estes foram questionados por que razão escolheram este tipo de alojamento em oposição a outros tipos de alojamento, como um quarto de hotel. O facto de ser mais barato, face aos outros tipos de alojamento, é a razão mais selecionada, sendo mencionada por 63% dos inquiridos.
De acordo com o inquérito, um em cada dois inquiridos (49%) diz ter escolhido um arrendamento de curta duração porque oferece melhores instalações para as suas necessidades, e 43% dizem que o melhor localização do alojamento levou a esta escolha.
Contudo, no que concerne à oferta de alojamentos, ao nível de cada país, a proporção de inquiridos que atualmente oferecem um ou mais alojamentos de curta duração, através de uma plataforma, permanece abaixo dos 5% na maioria dos Estados-Membros da UE.
Em Espanha, 10% dos inquiridos admitem que disponibilizam um quarto, apartamento ou casa como um arrendamento de curta duração, numa plataforma. Isto aplica-se também a 7% dos inquiridos na Croácia, 6% na Dinamarca e no Luxemburgo e 5% na Grécia, Alemanha, Malta e Portugal.
Uma das desvantagens mais selecionadas por parte dos turistas, em arrendar imóveis de curta duração através de plataformas, em 18 Estados-Membros da UE, é o desconforto, sendo especialmente elevada na Checa (70%) e na Roménia (68%), seguindo-se a Eslováquia (61%) e a França (60%). por parte dos turistas é a
Foi também a desvantagem mais alta em Portugal (33%) e Itália (22%), paralelamente, com o preço e a disponibilidade de habitação, enquanto na Estónia, a desvantagem recai na diminuição de segurança pessoal (mencionado por 35% dos inquiridos).
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