O Congresso dos EUA disponibilizou mais de 45 mil milhões de dólares (aproximadamente 38,82 mil milhões de euros no câmbio atual) para a assistência ao arrendamento, para fazer frente à crise dos inquilinos desencadeada pela pandemia. Contudo, mais de seis meses depois do arranque desta ajuda, a maior parte do montante ainda está disponível, segundo a avança a CNBC.

Isto significa que apenas um quinto do financiamento, ou 10 mil milhões de dólares (8,63 mil milhões de euros) chegou às famílias até ao final do mês passado, mostram novos dados do Departamento do Tesouro dos EUA.

Cerca de 12 milhões de adultos continuam atrasados no pagamento das suas rendas, escreve a CNBC com base no relatório do Centro de Prioridades Orçamentais e Políticas. Durante o verão, verificou-se que o inquilino médio em atraso deve cerca de 3.700 dólares (3.192 euros), sendo que, em algumas áreas, as dívidas de arrendamento são superiores a 10 mil dólares (8,63 mil euros)  por agregado familiar.

"Há certamente necessidade na maioria dos estados e cidades", revelou Diane Yentel, presidente e CEO da Coligação Nacional de Habitação de Baixo Rendimento.

No entanto, os esforços para desembolsar o dinheiro têm sido contestados pela falta de consciência e aplicações complicadas, afirmam advogados. Ainda assim, dizem que os inquilinos não devem desistir de receber a ajuda.

Em pelo menos cinco estados (Minnesota, Nevada, Nova Iorque, Oregon e Washington), aqueles que apresentaram um pedido têm direito a alguma proteção de serem expulsos das suas casas. Por exemplo, aqueles com uma reclamação pendente no Minnesota não podem ser despejados até junho de 2022.

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