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Porto. Empresas ocuparam 33.766 m2 de escritórios até setembro

Isto significa que o valor de área colocada está 13% abaixo do registado no ano passado, o que traduz uma redução global da área de superfície média contratada por operação passando de 1.104 m2 em 2020, para os 866 m2 em 2021.

Porto. Empresas ocuparam 33.766 m2 de escritórios até setembro

O mercado de escritórios do Porto e Grande Porto fechou o 3.º trimestre com um total de 33.766 m² colocados, correspondentes a 39 operações registadas, com os últimos três meses a terem o maior impacto no volume de área absorvida (61% da área total).

Segundo o OnOffice Market Report da Predibisa, a que o Notícias ao Minuto teve acesso, ao longo destes nove meses, a consultora imobiliária foi responsável por 44% das operações, ou seja, 17 em 39, garantindo a colocação de 11.447 m2, mais de um terço da área total absorvida.

De acordo com o mesmo relatório, agosto e setembro afirmaram-se como melhores meses do ano em termos de absorção de área com 12.130 m2 e 8.071 m2 respetivamente.

Contudo, no total acumulado do ano comparativamente ao período homólogo, o valor de área colocada está 13% abaixo (menos 4.884 m2) do registado no ano passado, o que se traduz numa redução global da área de superfície média contratada por operação passando de 1.104 m2 em 2020, para os 866 m2 em 2021.

No entanto, a procura manteve-se em linha com os últimos períodos de análise. A cidade do Porto consolidou o estatuto de zona de maior atividade, com um total de 31 operações que se traduzem em 19.830 m2, o que representa 59% da área total colocada até setembro, divididos pelas zonas Baixa, Boavista, Oriental, Outros Porto e ZEP, lê-se no documento.

A Predibisa destaca a zona do CBD Boavista que continua com elevados níveis de procura, com mais de 38% da área total colocada (12.954 m2) e metade das transações registadas no acumulado do ano. Segue-se a ZEP com 3.209 m2 em apenas uma operação, o CBD Baixa com 2.280 m2 divididos por sete operações, a zona Outros Porto com 1.133 m2 e três operações e por último a zona Oriental com 254 m2 numa única operação.

Relativamente às transações de maior dimensão registadas no  mesmo período, destacam-se quatro operações com áreas superiores a 3.000 m2, das quais três tiveram origem nos meses de agosto e setembro. Quanto às restantes operações, catorze têm áreas compreendidas entre os 500 m2 e os 3.000 m2, onze com áreas entre os 200 m² e os 500 m² e dez com áreas inferiores a 200 m2.

O setor de empresas ligado aos 'Outros Serviços' são responsáveis pela maior taxa de ocupação (33%), seguidas das 'TMT’s & Utilities' com 20%, os 'Serviços a Empresas” com 18% e as 'Farmacêuticas e Saúde' com 14%. Os restantes 15% estão repartidos por entidades ligadas aos 'Serviços Financeiros', 'Construção e Imobiliário', 'Produtos de Consumo' e entidades de 'Consultoria e Advocacia'.

Faz ainda sobressair a Predibisa que o principal motivo que levou as organizações a procurarem novos espaços de escritórios no Grande Porto, prendeu-se com a necessidade de expansão de área, com 40% da área absorvida (13.667 m2) e nove operações realizadas.

Contudo, a cidade Invicta continua um mercado atrativo e a captar cada vez mais investimento externo, registando 15 operações referentes à chegada de novos 'players' à região, que se traduzem em mais de um terço da área total colocada (11.363 m2), revela a consultora imobiliária. Por último, o motivo de mudança de instalações é responsável também por 15 operações e 26% de área absorvida com 8.736 m2 colocados.

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