Construção. Nova edição da BATIMATEC quer atrair empresas para a Argélia
Uma delegação composta por oito empresas de construção portuguesas está a participar naquele que é considerado o certame mais prestigiado da Argélia dedicado ao setor, o BATIMATEC, até ao dia 11 de novembro.
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Está a decorrer até esta quinta-feira, dia 11 de novembro, aquele que é considerado o certame mais prestigiado da Argélia dedicado ao setor da construção, o BATIMATEC - Salon International du Batiment des Materiaux de Constrution et des Travaux Publics. E, segundo avança o jornal Construir, uma delegação composta por oito empresas portuguesas está a participar na feira. Isto porque “a Argélia é uma importante porta de negócios para os mercados do Magreb, África e Médio Oriente", afirma Luís Miguel Ribeiro, presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), a organizadora pelas empresas portuguesas no evento.
Deste modo, "a segunda participação (da AEP) na BATIMATEC é uma oportunidade para consolidar negócios no segundo país mais populoso do Norte de África, que apesar da contração em 2020, apresenta uma perspetiva de crescimento médio anual do PIB a rondar os 3,4%”, sustenta o responsável.
Nesta edição, de entre as mais de 700 empresas nacionais e internacionais, estão a participar as empresas Carfel (máquinas para as indústrias extrativas e de construção), Catari (andaimes), Ilmar (máquinas para a indústria de materiais de construção, cerâmica e vidro), Metalúrgica do Tâmega (máquinas para as indústrias extrativas e de construção).
Neste certame, estão ainda em participação as empresas Quitérios (material de distribuição e controlo para instalação elétrica), Rodi (louça metálica e artigos de uso doméstico), Metalcértima (projetos para a indústria da cerâmica estrutural) e Sival (gessos aditivados, massas de estucar pré-doseadas).
De realçar que a Argélia representa a quarta maior economia africana e a quinquagésima sexta a nível mundial, sendo que o setor das obras públicas continua a ser um dos principais eixos de desenvolvimento do país, revela o jornal.
Faz ainda sobressair o jornal Construir que, em 2020, o valor das exportações atingiu os 160 milhões de euros e o das importações 280 milhões de euros, o que representou um défice para Portugal de 120 milhões de euros.
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