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Crédito habitação. Total de empréstimos subiu 4,4% face a outubro de 2020

No mês passado, o total de empréstimos concedidos aos particulares para a compra de casa cresceu 4,4% em relação a outubro do ano passado, para 96,3 mil milhões de euros, revelam dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal.

Crédito habitação. Total de empréstimos subiu 4,4% face a outubro de 2020

De acordo com o Banco de Portugal, o 'stock' dos empréstimos concedidos pelos bancos aos particulares para a compra de habitação ascendeu 4,4%, face a outubro do ano passado, para os 96,3 mil milhões de euros. Em setembro, estes empréstimos tinham crescido 4,3%.

Já nos empréstimos para consumo, o montante total  subiu 1,7%, fixando-se em 19,2 mil milhões de euros, depois de ter aumentado 1,5% em setembro.

No caso das empresas, o montante total de empréstimos concedidos pelos bancos, no mês passado, cresceu 4,9% em relação ao período homólogo, para 76,0 mil milhões de euros, segundo os dados disponíveis no 'site' do BdP. Em setembro, estes empréstimos tinham crescido 5,1%.

"O ritmo de crescimento destes empréstimos diminuiu pelo sexto mês consecutivo", indica o BdP. Os empréstimos concedidos às empresas que pertencem aos setores mais atingidos pela pandemia, nomeadamente, comércio, alojamento e restauração, transportes e armazenagem e indústrias transformadoras, representavam, no mês passado, 54% do total dos empréstimos às empresas. "Após o fim das moratórias, estes são os setores considerados elegíveis para aceder à linha de apoio para reestruturação da dívida ('Retomar')", dá conta o Banco de Portugal.

Por seu turno, em outubro de 2021, o montante de depósitos que os particulares detinham em bancos residentes mantiveram o ritmo de crescimento de 6,9% em relação ao mês homólogo, totalizando 169,7 mil milhões de euros. 

Segundo o Banco de Portugal, os depósitos à ordem representavam 47% do total dos depósitos detidos por particulares quando, há cinco anos, correspondiam a 30%. "Esta alteração reflete o contexto de taxas de juro baixas observadas nos últimos anos e a facilidade com que os bancos se têm financiado junto do Eurosistema", sustenta o BdP.

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