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PRR disponibiliza sete mil milhões para o "futuro" da construção

Os focos principais recaem na habitação, nas intervenções de reabilitação, no setor da saúde e na melhoria de eficiência energética ao nível particular, da administração pública, dos serviços e das empresas, revela Fernando Alfaiate, presidente da Estrutura Missão Recuperar Portugal.

PRR disponibiliza sete mil milhões para o "futuro" da construção

No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), "sete mil milhões de euros estão já disponibilizados para o futuro da construção. Os focos principais recam na habitação, nas intervenções de reabilitação, no setor da saúde e na melhoria de eficiência energética ao nível particular, da administração pública, dos serviços e das empresas", revelou Fernando Alfaiate, presidente da Estrutura Missão Recuperar Portugal, gestora de fundos europeus do PRR, enquanto falava durante o 10.º Fórum do Cluster Arquitetura Engenharia Construção (AEC).

No entanto, reforçou o responsável, “a capacidade de resposta tem de ser grande", escreve o jornal Construir, que adianta com a informação.

Note que a Digitalização, Digital Twin & Sustentabilidade e Circularidade no setor da construção foram os assuntos que estiveram em cima da mesa deste fórum realizado no dia 15 de dezembro, em formato digital.

Para debater estes desafios esteve presente na mesa-redonda, Fernando Alfaiate, presidente da Estrutura Missão Recuperar Portugal, João Neves, secretário de Estado Adjunto e da Economia, Isabel Pinto-Seppä, co-chair da Built4People Partnership do Horizon Europe, e Rita Moura, presidente da PTPC/Cluster AEC, refere o jornal.

No que concerne ao processo de transformação digital e de sustentabilidade, João Neves considerou a Plataforma Tecnológica Portuguesa da Construção (PTPC) como um “instrumento absolutamente crucial” neste processo. Ainda assim, “o setor (da construção) olha com confiança para o futuro, para novas soluções mais sustentáveis e mais capazes de responder aos anseios da sociedade”, sustentou.

Por sua vez, Isabel Pinto-Seppä fez sobressair a perspetiva europeia para o sector AEC em torno da transição verde e digital, justificando que a indústria da construção está no centro das atenções do 'Green Deal'.

Contudo, "a construção circular é de facto o tema mais difícil que se coloca ao sector AEC”, afirmou Rita Moura, dando conta de uma lacuna no setor ao nível da digitalização, quando comparado com outras indústrias.

A grande responsabilidade do setor AEC é a “procura de soluções que conduzam a uma maior eficiência material e energética para regeneração do ambiente construído”, finalizou.

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