De acordo com o Banco de Portugal, em novembro, o montante total de empréstimos concedidos pelos bancos aos particulares para a compra de casa ascendeu 4,4%, face ao período homólogo, para os 96,6 mil milhões de euros. Em outubro, estes empréstimos também tinham crescido 4,4% (96,3 mil milhões de euros).

"Estes empréstimos tinham registado um crescimento semelhante no mês anterior", indica o BdP.

Já no que concerne aos empréstimos para consumo, estes cresceram 2,2% relativamente ao período homólogo, para os 19,2 mil milhões de euros, depois de terem subido 1,7% no mês passado.

No entanto, "em novembro de 2021, 1,5% do stock total de empréstimos dos bancos aos particulares estava em incumprimento, atingindo um novo mínimo histórico", faz sobressair o BdP.

Deste modo, "para a redução deste rácio contribuiu, maioritariamente, a diminuição do rácio de empréstimos ao consumo e outros fins que se encontram em incumprimento. Estes empréstimos deixaram de estar registados no balanço dos bancos devido à venda de empréstimos e à conversão em empréstimos abatidos ao ativo", acrescenta.

Por seu turno, em novembro de 2021, o montante de depósitos que os particulares detinham em bancos residentes cresceu 7,1% em relação a novembro de 2020, para os 171,9 mil milhões de euros (no mês anterior, tinha crescido 6,9%), atingindo um novo máximo histórico.

Segundo o Banco de Portugal, para esta situação contribuíram essencialmente os depósitos à ordem que cresceram 15,1% face ao período homólogo. "Desde março de 2020 (início da pandemia), os particulares aumentaram os seus depósitos junto de bancos residentes em 19,7 mil milhões de euros", finaliza o BdP.

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