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Estudo: Imobiliário deverá atingir 33 mil milhões de euros transacionados

De acordo com as previsões da consultora imobiliária JLL, este montante apresenta um crescimento na ordem dos 10% face aos 28,9 milhões de euros transacionados em 2020.

Estudo: Imobiliário deverá atingir 33 mil milhões de euros transacionados

A consultora imobiliária JLL acaba de antecipar os resultados do mercado para 2021 e estima que, este ano, o setor imobiliário deverá atingir os 33 mil milhões de euros transacionados. Destes, cerca de 30 mil milhões foram facultados para a compra de casa, 1.900 milhões para o setor comercial e mais de 1.000 milhões de euros para operações de promoção imobiliária. Globalmente, este montante apresenta um crescimento na ordem dos 10% face aos 28,9 milhões de euros transacionados em 2020.

"Nesta reta final do ano, apesar do contexto adverso da pandemia (…), confirma-se que o imobiliário tem sido fundamental para a recuperação da economia (em especial) na habitação, onde (…) vemos um setor com uma vitalidade acrescida e níveis de procura que estão em máximos históricos", começa por revelar Pedro Lancastre, CEO da JLL Portugal, citado em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.

Para a consultora, este comportamento reflete o desempenho do segmento residencial, no qual as vendas estimadas significam um novo recorde, num montante que supera em 15% os 26.2 milhões de euros transacionados em 2020, lê-se no documento.

Por sua vez, o investimento em imobiliário comercial deverá ficar entre os 1.850 milhões de euros e os 1.900 milhões, o equivalente a uma queda de 30% face aos níveis de 2020 (2.800 milhões). 

No que concerne ao mercado ocupacional, em novembro, a área negociada no mercado de escritórios de Lisboa já igualava a totalidade do ano 2020 (em torno dos 138.000 m2) e com as rendas a mostrarem a sua sustentabilidade ao longo do ano, indica o mesmo documento.

Já no retalho, as rendas têm permanecido transversalmente estáveis, ao mesmo tempo que emergem novas localizações em eixos residenciais. Ainda que a retoma do turismo se espere apenas para 2023, a hotelaria é um segmento que continua ativamente no radar dos investidores. 

Assim, "o mercado reúne todas as condições para ganhar robustez ao longo do próximo ano, pois existe uma procura real para escritórios e para habitação. No que respeita ao investimento, Portugal continua a estar muito bem posicionado para disputar a elevada liquidez disponível no panorama internacional", finaliza o responsável.

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