Depois de estimar que 2021 deverá encerrar com um volume de investimentos perto dos 2.000 milhões de euros em transações, uma quebra na ordem dos 30% face ao período homólogo, a Cushman & Wakefield já antecipou mais de 2,1 mil milhões de euros em negócios imobiliários para este novo ano, e a maior fatia vai para o portfolio de unidades hoteleiras gerido pela ECS, segundo avança comunicado da consultora imobiliária, enviado ao Notícias ao Minuto.

"Para este ano as perspetivas são mais otimistas, suportadas numa expectativa de maior controlo da pandemia e consequente consolidação da retoma da economia mundial", enfatiza Eric van Leuven, CEO da consultora imobiliária, citado em comunicado.

"Embora os primeiros meses do ano possam ser uma vez mais caracterizados por uma cautela acrescida no mercado ocupacional, antecipa-se que os indicadores de final de ano ultrapassem de forma transversal os registados no ano anterior", acrescenta.

Assim, a Cushman & Wakefield já identificou mais de 2.100 milhões de euros de negócios em diversas fases de negociação, com destaque para o portfolio de unidades hoteleiras gerido pela ECS, aos quais poderão acrescer perto de 600 milhões de euros em transações atualmente suspensas, com possibilidade de conclusão até ao final de 2022, lê-se no documento.

A consultora imobiliária faz ainda sobressair que, nos segmentos de logística e residencial para arrendamento, Portugal deverá “continuar a registar uma maior pressão para a colocação de produto transacionável no mercado, inclusive através da promoção deste tipo de ativos”.

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