Imagine que chegou a casa e tem água a cair do teto da cozinha, a torradeira encharcada e o chão inundado. O que fazer e quem contactar caso um incidente destes aconteça? Primeiro há que apurar a origem do dano e depois pedir responsabilidades, explica o serviço Condomínio DECO+, da DECO.

Ou seja, o primeiro passo a dar é desligar a fonte do problema, se possível, e depois contactar a sua seguradora para que envie um perito e este apure de quem é a responsabilidade dos danos causados e qual o valor dos prejuízos.

De realçar que a rotura na canalização poderá ocorrer a partir da própria fração do lesado ou poderá surgir da fração do vizinho ou até nas partes comuns do edifício.

No entanto, independentemente de quem é o responsável, facilita muito a resolução destas situações se tiver um seguro multirriscos que possa ser acionado neste tipo de imprevisto. Para além disso, deve garantir que o seguro cobre responsabilidade civil (para que os danos causados a terceiros sejam reparados) e danos por água (para que sejam pagas indemnizações por danos resultantes da rotura, entupimento ou transbordamento da canalização do edifício ao responsável pelo incidente). No entanto, existe um caso especial, faz sobressair a defesa do consumidor.

Se uma fração causar danos nas partes comuns de um edifício e o seguro acionado for multirriscos-condomínio, o causador do incidente é ao mesmo tempo lesado. Isto significa que a seguradora irá deduzir ao valor da indemnização da responsabilidade civil uma parte proporcional relativa a essa mesma fração. Como o condómino responsável tem uma parte da área comum afetada, essa proporcionalidade é deduzida do pagamento e este terá de a repor, explica a DECO.

Já para os casos em que nenhum dos intervenientes tem seguro que cubra estes danos, o causador dos prejuízos é sempre considerado responsável pelo pagamento das indemnizações.

Nesse sentido, a DECO aconselha a que os imóveis estejam cobertos por um seguro multirriscos-habitação ou por um seguro multirriscos-condomínio, sendo que este último é a melhor alternativa, pois além de sair mais barato a cada condómino, apresenta uma maior facilidade de resolução de sinistros, porque apenas envolve uma única seguradora. 

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