Lisboa tem a 11.ª maior subida dos preços das casas para arrendar
No quarto trimestre de 2021, o preço médio de arrendamento em Lisboa registou um aumento homólogo de 10,6% atingindo os 1.240 euros. Esta subida coloca a capital portuguesa em 11.º lugar da tabela das cidades europeias onde as rendas mais aumentaram na reta final do ano.
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Casa Arrendamento
A cidade de Lisboa tem a 11.ª maior subida dos preços das casas para arrendar. Isto porque, no quarto trimestre de 2021, o custo médio de arrendamento na capital portuguesa registou uma subida homóloga de 10,6% atingindo os 1.240 euros.
Esta é uma das principais conclusões retiradas do relatório 'HousingAnywhere International Rent Index by City Q4 2021', realizado pela plataforma HousingAnywhere, que divulga uma tendência contínua do aumento dos preços médios do mercado europeu de arrendamento para todos os tipos de alojamento, sendo que são os apartamentos que mostram a subida mais acentuada.
De acordo com os mesmos dados, a que o Notícias ao Minuto teve acesso, entre as 22 cidades europeias analisadas pela plataforma, a capital portuguesa está na 11.ª posição onde as rendas mais aumentaram na reta final do ano.
Entre outubro e dezembro de 2020, o preço médio de arrendamento em Lisboa situava-se nos 1.121 euros, tendo passado para os 1.240 euros no final de 2021, ou seja, 10,6% acima do registado no período homólogo.
Apesar de Paris ser a cidade europeia com o preço médio de arrendamento mais alto (1.964 euros) é Berlim que lidera a tabela das cidades europeias onde as rendas mais subiram, a registar um aumento de 39,4% para os 1.393 euros, indica o relatório.
Em segundo lugar está Hamburgo e em terceiro surge a capital da Islândia Reiquiavique, com subidas na ordem dos 21,3% e 20,4%, respetivamente. Ainda a constar no 'top 10' estão Viena (16,7%), Milão (14,5%), Madrid (14,2%), Florença (13,4%), Bruxelas (13,2%), Frankfurt (11,8%) e Utreque (10,8%).
Em sentido contrário, Munique foi a única cidade europeia a ver as rendas a cair. No mesmo período em análise, verificou-se uma queda homóloga de 11,1% para os 1.289 euros.
Como solução, Djordy Seelmann, CEO da HousingAnywhere sugere que "as partes interessadas, como os municípios, as universidades, os promotores imobiliários e os fornecedores de tecnologia, trabalhem em conjunto para encontrar soluções de curto e longo prazo para a crise da habitação que perturba a Europa."
[Notícia atualizada às 16h49]
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