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Estudo. Mais de 1.000 imobiliárias deixaram de prestar serviços 'online'

A plataforma REATIA deu conta de 1.040 agências que deixaram de operacionalizar 'online' no setor imobiliário, no ano passado. Em contrapartida, 2.600 mudaram o processo de CRM, representando um investimento de 1.2 milhões de euros.

Estudo. Mais de 1.000 imobiliárias deixaram de prestar serviços 'online'

Em 2021, verificou-se que mais de 1.000 agências imobiliárias deixaram de prestar serviços 'online'. Segundo o Instituto dos Mercados Públicos do Imobiliário e da Construção (IMPIC), 780 agências suspenderam ou cancelaram as suas licenças durante o ano passado. No entanto, a plataforma REATIA deu conta de 1.040 agências que deixaram de operacionalizar 'online' no setor imobiliário, ou seja, não têm um 'site' para a prestação de serviços.

Entre as falhas apontadas ao mercado e operadores, destacam-se a fraca qualidade de dados, ausência de informação sobre o estado dos imóveis, anúncios 'online'. "Tudo questões que podem ser resolvidas através de tecnologias como 'Machine Learning' e operações automatizadas de indexação, limpeza, classificação e de duplicação de informação de milhões de propriedades no mercado", pode ler-se em nota enviada ao Notícias ao Minuto. 

"É necessário que as empresas do setor imobiliário tenham acesso a modelos de tratamento que permite monitorizar as ofertas do setor imobiliário e gerar relatórios detalhados. Isto exige um maior investimento, mas também um maior conhecimento sobre a área tecnológica deste serviço", explica Hugo Venâncio, CEO da REATIA, citado em comunicado.

Em contrapartida…

De acordo com o mesmo estudo, 2.600 agências imobiliárias mudaram o seu modelo de Customer Relationship Management (CRM), representando um investimento de 1.2 milhões de euros. 

Só em 2021, foram investidos 312 mil euros em 'sites' personalizados, o que revela uma maior independência tecnológica por parte das agências, e mais de 1.2 milhões em CRM, num total superior a 1.5 milhões em otimização tecnológica. Só assim foi e será possível sobreviver no mercado imobiliário” finaliza o responsável. 

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