Quase quatro em cada dez edifícios no Reino Unido tem certificação energética 'C'. Segundo o estudo divulgado pela consultora imobiliária Knight Frank, apenas 35% dos edifícios no Reino Unido pertence à classe energética 'C'. Já a classe com melhor desempenho energético ('A+'), totalizam-se apenas 3%, sendo que a pior classe ('E') diz respeito a 13% dos edifícios. 

Contas feitas, isto significa que 80% dos edifícios ocupados pelas principais empresas do Reino Unido estão abaixo dos ratings da EPC exigidos até 2030. Em contrapartida, apenas 18% pertencem à classe energética 'A' ou 'B'. 

"Este cenário só pode levar a uma maior ação dos mercados imobiliários", começa por revelar Darren Mansfield, colaborabor de investigação da Knight Frank.

De realçar que as normas mínimas de eficiência energética revistas (MEES), definidas pelo Governo britânico no verão passado, confirmaram que a classificação mínima exigida de 'B' passará a ser obrigatória para todas as instalações comerciais até 2030.

Nesse sentido, o responsável faz sobressair que "os senhorios procurarão investir na melhoria das credenciais ambientais dos edifícios para mitigar o risco potencial para o investimento e o valor do arrendamento. Os inquilinos também vão decretar requisitos de deslocalização em maior número, onde as ambições não estão a ser cumpridas. Isso significará uma maior pressão sobre a oferta em muitos mercados."

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