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Avaliação bancária atinge novo recorde de 1.285 euros por metro quadrado

O valor a que a banca estava a avaliar os imóveis para efeitos de concessão de crédito aumentou em dezembro, com o metro quadrado a fixar-se nos 1.285 euros.

Avaliação bancária atinge novo recorde de 1.285 euros por metro quadrado

A avaliação que é feita pelos bancos às casas na hora de conceder financiamento para a compra voltou a aumentar, atingindo um novo máximo histórico. Segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em dezembro, o valor mediano de avaliação bancária foi 1.285 euros, mais 13 euros do que o observado em novembro.

"O valor mediano de avaliação bancária foi 1.285 euros em novembro, mais 13 euros que o observado no mês precedente. Em termos homólogos, a taxa de variação aumentou para 11,2% (valor igual ao verificado em novembro)", informa o INE.

De acordo com o instituto de estatística, no mês passado, o valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação,  fixou-se em 1.285 euros por metro quadrado, tendo aumentado 1% face a novembro,  mês quando foram registados cerca de 1.272 euros por m2.

O maior aumento face ao mês anterior registou-se na Região Autónoma dos Açores (2,6%), tendo a Região Autónoma da Madeira apresentado a maior descida (-1,2%). 

Já em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 11,2%, registando-se a variação mais intensa no Algarve (12,9%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (3,4%).

Apartamentos

No mesmo mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.419 euros por m2, tendo aumentado 12,1% relativamente a dezembro de 2020. O valor mais elevado foi observado no Algarve (1.720 euros por m2) e o mais baixo no Alentejo (911 euros por m2). No entanto, o Algarve apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (12,8%), tendo o Alentejo apresentado o menor (5,4%).

Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 1,3%, tendo a Região Autónoma dos Açores registado a maior subida (5,9%). A única descida verificou-se na Região Autónoma da Madeira (-0,8%).

Faz ainda notar o instituto de estatística que o valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu 25 euros, para 1.447 euros por m2, tendo os T3 subido 15 euros, para 1.263 euros por m2. No seu conjunto, estas tipologias representaram 80,8% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise. 

Moradias

Por seu turno, o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1.030 euros por m2 em dezembro, o que representa um acréscimo de 7,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

De acordo com os mesmos dados, os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1.753 euros por m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.722 euros por m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (829 euros por m2). 

Segundo o instituto de estatística, o Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (13,5%) e o menor ocorreu na Região Autónoma dos Açores (2,5%).

Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação diminuiu 0,1%. A Área Metropolitana de Lisboa apresentou o aumento mais acentuado (1,7%), tendo o Alentejo apresentado a redução mais intensa (-1,3%), faz ainda sobressair o INE. 

O valor mediano das moradias T2 desceu 3 euros, para 973 euros por m2, tendo as T3 descido 2 euros, para 1.017 euros por m2 e as T4 aumentado 7 euros, para 1.099 euros por m2. No seu conjunto, estas tipologias representaram 89% das avaliações de moradias realizadas no período em análise

No conjunto do ano

De acordo com os mesmos dados, o valor mediano de avaliação para o ano 2021 fixou-se em 1.231 euros/m2, o que se traduziu num acréscimo de 9% relativamente ao ano anterior. Observou-se um crescimento do valor de avaliação em todas as regiões NUTS II, tendo a Área Metropolitana de Lisboa apresentado a variação mais intensa (8,7%) e a Região Autónoma dos Açores o menor aumento (3,9%).

[Notícia atualizada às 11h18]

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