A ocupação de escritórios encerrou 2021 com balanço positivo, quer em Lisboa quer no Porto. De acordo com os resultados do Office Flashpoint da JLL hoje divulgados, no ano passado, as empresas ocuparam 162.000 m2 de escritórios na capital, volume que supera em 17% o registado no período homólogo (138.000 m2). Já no Porto, somaram-se cerca de 57.000 m2 de área ocupada, num crescimento de 5%.

Ao longo de 2021, foram registadas 137 operações, com uma área média de 1.180 m2. O Corredor Oeste (zona 6) foi a zona mais dinâmica, com 31% da ocupação,  seguindo-se o Parque das Nações (zona 5) e a zona 7 (outras zonas), ambas com 19% da área ocupada. Por sua vez, as empresas de TMT’s & Utilities lideraram a procura, com 31% da área tomada no ano, pode ler-se em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.

Por seu turno, a área média por operação no Porto foi de 900 m2, contabilizando-se 63 negócios. Neste mercado, a zona do CBD – Boavista foi a mais procurada pelas empresas, (44% da área tomada), sendo as empresas de “Outros Serviços” as mais dinâmicas, com 28% da ocupação, refere o mesmo documento. 

“Os resultados do ano em Lisboa e no Porto, com crescimento face a 2020 e um registo de forte atividade nos últimos meses do ano, comprovam que existe uma procura efetiva para ocupar escritórios, incluindo a que está disposta a reservar área já para garantir os melhores escritórios dentro de dois anos”, revela Mariana Rosa, Head of Leasing Markets Advisory da JLL. A JLL atuou em 51 dos 137 negócios concretizados em Lisboa e esteve também envolvida em 11 das 63 operações registadas no Porto.

Dezembro foi um mês de elevada dinâmica em ambos os mercados, revela consultora

Neste mês, foram ocupados 16.300 m2 no mercado da cidade Invicta, área que equivale a 29% do total anual. Esta atividade mensal reflete a concretização de duas operações de mais de 4.000 m2. Neste mês, o setor Farmacêuticas e Saúde representou 45% do volume total, sendo a zona 5 - Outros Porto a mais ativa (40%). 

Por sua vez, em Lisboa, dezembro somou 23.700 m2 tomados, destacando-se também duas operações que envolveram áreas superiores a 4.000 m2. O Parque das Nações foi a zona mais ativa (27%), numa procura liderada pelas TMT’s & Utilities, com 44% do ocupação mensal, finaliza a consultora imobiliária.

Leia Também: Este edifício de escritórios em Lisboa foi vendido por 45 milhões