Euribor mantém-se a 3 meses e sobe a 6 e 12 meses para novos máximos
A taxa Euribor manteve-se a três meses num máximo desde setembro de 2020 e subiu a seis e a 12 meses para novos máximos desde agosto e julho de 2020.
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A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, avançou hoje para -0,388%, mais 0,004 pontos do que na sessão anterior e um novo máximo desde agosto de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor também voltou a avançar, ao ser fixada em -0,127%, mais 0,005 pontos e um novo máximo desde julho de 2020, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
A três meses, a Euribor manteve-se em -0,477%, um máximo desde setembro de 2020, verificado pela primeira vez em 25 de março, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.
As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 2015, em 21 de abril, 06 de novembro e 05 de fevereiro, respetivamente.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
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