Euribor a 3 e 6 meses sobem para novos máximos desde agosto de 2020
As taxas Euribor subiram hoje a três, a seis e a 12 meses, nos dois prazos mais curtos para novos máximos desde agosto de 2020.
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Casa Euribor
A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, avançou hoje, pela sétima sessão consecutiva, para -0,358%, mais 0,004 pontos do que na sexta-feira e um novo máximo desde agosto de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
A três meses, a Euribor também avançou, para -0,447%, mais 0,014 pontos e um novo máximo desde agosto de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.
No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor subiu, ao ser fixada em -0,083%, mais 0,003 pontos, depois de ter subido em sete sessões consecutivas para -0,073% em 31 de março, atual máximo desde junho de 2020, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 2015, em 21 de abril, 06 de novembro e 05 de fevereiro, respetivamente.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
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