Spreads no crédito à habitação a descer em seis bancos nacionais
O acesso ao crédito à habitação começou este ano a aliviar depois de dois anos com níveis de ‘spread’ elevados, avança o Diário Económico. Seis dos 12 maiores bancos nacionais reviram os limites mínimos desde dezembro do ano passado.
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Seis dos 12 maiores bancos nacionais baixaram, desde dezembro, os ‘spreads’ cobrados na habitação, de acordo com o Diário Económico. Ao fim de dois anos, as condições de acesso ao crédito à habitação começam a aliviar.
A Caixa Geral de Depósitos reviu, este mês, o ‘spread’ mínimo de 3,5% para 2,5%, a par do que aconteceu também com o Popular e o Crédito Agrícola, que depois de fazerem cortes em dezembro voltaram a descer as taxas em abril.
O Banco Espírito Santo havia sido o primeiro banco português a rever o ‘spread’ mínimo, em julho de 2013, e agora alterou também os limites máximos, passando de 6,5% para 5,8%, sendo que a maioria das revisões se aplica apenas aos limites mínimos, ou seja, para os clientes que representam menor risco para os bancos.
A alteração deste ciclo no que toca ao crédito à habitação pode, de acordo com a mesma publicação, dever-se a vários fatores: perspetivas de recuperação da economia portuguesa, normalização das condições de financiamento da banca, diminuição de novas entradas em incumprimento.