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Crédito da casa: Prós e contras da taxa fixa e da taxa variável

Fique a par das vantagens e desvantagens de cada uma destas taxas.

Crédito da casa: Prós e contras da taxa fixa e da taxa variável
Notícias ao Minuto

08:54 - 21/07/22 por Notícias ao Minuto Enviar email

Casa Crédito da casa:

Aumentam os preços, as Euribor e muitos portugueses são obrigados a rever as suas despesas e a reorganizarem as suas finanças pessoais. Coloca-se também a questão de alterar a taxa variável, um cenários que há uns meses não estaria em cima da mesa. 

"Mesmo quem está hoje a contratar crédito à habitação avalia a opção da taxa fixa em detrimento da taxa variável.  Isto porque quem contrata crédito à habitação com uma taxa fixa não irá ser confrontado com as flutuações da Euribor na sua prestação, uma vez que a taxa de juro do empréstimo se mantém inalterada durante o prazo que tiver sido acordado com a instituição de crédito", diz o Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado (GAS) da DECO

Quais as vantagens (e desvantagens) da taxa variável? 

"Principal vantagem: é uma taxa mais baixa que a fixa, logo tem um menor impacto no orçamento familiar. Principal desvantagem: vai pagar prestações diferentes a cada 3, 6 e 12 meses, conforme o prazo que escolher e conforme a oscilação da Euribor. Ou seja, a prestação terá oscilações da prestação ao longo de todo o empréstimo e consequentemente maior imprevisibilidade do valor da prestação."

E as da taxa fixa? 

"Principal vantagem: maior estabilidade; o valor a pagar ao banco é sempre o mesmo, logo maior facilidade de gestão do orçamento família atendendo a que a prestação se mantém inalterada. Principal desvantagem: é uma taxa mais alta do que a variável nas mesmas condições, isto é, paga um preço mais alto pela segurança de não vir a ter a sua prestação aumentada."

Qual escolher: taxa fixa ou taxa variável?

"Não há uma resposta certa para a questão colocada. Se olharmos para o histórico das taxas, verificamos que o período de taxa de juro altas na Zona Euro foi curto,  o que leva a que nos últimos anos tenha compensado ter o crédito associado à taxa variável  e não  à taxa fixa", diz o GAS da DECO. 

Se está a ponderar mudar o regime da taxa de juro de variável para fixa comece por:

  • Fazer o seu orçamento familiar de forma a poder analisar a sua situação financeira;
  • Recolher várias simulações junto do seu banco e de outras instituições, analisar, comparar as simulações e as condições do seu contrato e ponderar bem todas as condições oferecidas.
  • Calcular a sua atual taxa de esforço, que resulta das simulações e tendo presente que esta não deverá ser superior a 35%.

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