Subida da Euribor? DECO desafia a antecipar problemas (eis o que fazer)
A DECO recomenda que os consumidores, em família, olhem "para o orçamento e em conjunto [decidam] reajustar hábitos de consumos, promovendo uma vida financeira mais robusta, preparada para fazer face a imprevistos".
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Casa Euribor
Se tem um contrato de crédito à habitação com taxa variável, a subida das taxas Euribor vai representar um acréscimo da prestação mensal que paga ao banco nos próximos meses e, por isso, a Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor (DECO) recomenda que se antecipem as dificuldades.
O que é que isto significa, na prática? A DECO recomenda que os consumidores, em família, olhem "para o orçamento e em conjunto [decidam] reajustar hábitos de consumos, promovendo uma vida financeira mais robusta, preparada para fazer face a imprevistos".
Qual é o primeiro passo?
"Saber calcular a sua taxa de esforço, que significa o peso das prestações face ao rendimento, é o primeiro passo para conhecer como vão as suas finanças (Taxa de esforço = Prestação / Rendimento x 100).
De acordo com a organização, "para uma vida financeira equilibrada a taxa de esforço da família não deve ultrapassar os 35%, se for superior é tempo de repensar as suas despesas, necessidades e prioridades, definindo assim uma estratégia envolvendo todo o agregado familiar, para a redução das despesas, renegociando contratos e promovendo a adoção de comportamentos para gastar menos".
Além disso, também poderá olhar "para as condições relativas ao seu empréstimo habitação. Existem algumas opções que pode explorar tendo em vista a diminuição do valor de prestação que paga".
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