Universidade de Évora vai 'ganhar' mais 105 camas com apoio do PRR
Mais 105 camas de alojamento estudantil vão 'nascer' na Universidade de Évora (UÉ), para um total de 630, graças a duas candidaturas aprovadas pelo PRR, num investimento de cerca de nove milhões de euros, foi hoje revelado.
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Em comunicado enviado à agência Lusa, a UÉ indicou que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) aceitou duas candidaturas apresentadas pela academia para "reforço do alojamento estudantil em Évora".
Estes investimentos vão permitir "reforçar em mais 105 camas a oferta de alojamento estudantil da academia eborense", que vai passar "a um universo de cerca de 630 camas disponíveis para os seus alunos deslocados", destacou a UÉ.
De acordo com as regras do PRR, as obras de ambos os projetos têm de ficar prontas, no máximo, em 2025, mas "até poderão ficar concluídas antes", admitiu à Lusa fonte da academia alentejana.
Um dos projetos diz respeito "à adaptação a residência estudantil do Edifício das Alcaçarias, que já pertence à universidade" e, no passado, teve outros usos, chegando a funcionar "como cantina", disse a mesma fonte.
Já a outra candidatura aprovada passa pela reconversão do Antigo Clube dos Sargentos do Exército para alojamento estudantil.
Com um investimento de cerca de nove milhões de euros, os dois projetos procuram "dar resposta a um problema e a uma preocupação premente da universidade e da cidade", salientou a reitora da UÉ, Hermínia Vasconcelos Vilar, citada no comunicado.
"Através destes projetos, conseguimos, simultaneamente, melhorar a atratividade da universidade e da própria cidade, oferecendo um serviço de qualidade e aumentando a oferta", disse.
A reitora comprometeu-se a continuar a trabalhar para oferecer "mais estruturas atualizadas, com preços acessíveis e em maior distribuição pela malha urbana da cidade de Évora".
Aí, "a eficiência energética dos edifícios, o conforto disponibilizado e a criação de valências com vista à melhoria da qualidade de vida dos estudantes são aspetos assumidos como prioritários", frisou a UÉ.
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